O Santander Brasil reduziu as suas projeções de déficit em conta corrente do País no horizonte de 2022 a 2024, considerando a perspectiva de superávits comerciais mais robustos com a alta de preços de commodities. As estimativas foram ajustadas de US$ 22,7 bilhões para US$ 21,6 bilhões este ano, de US$ 31,5 bilhões para US$ 19,5 bilhões no ano que vem e de US$ 62,6 bilhões para US$ 42,3 bilhões em 2024.
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“Com déficits em transações correntes em patamares administráveis (entre 1% e 2% do PIB entre 2022-2024) e com vultosos investimentos diretos (e portfólio) no País, o balanço de pagamentos deverá seguir fora da lista de problemas da economia brasileira no horizonte visível”, afirma a economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, em relatório.
O banco manteve a projeção de crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, sustentada pela reabertura de serviços e recuperação do emprego, considerando uma redução da estimativa de taxa média de desemprego do ano de 13,3% para 12,7%. A projeção para 2023 foi reduzida, de uma queda de 0,2% para contração de 0,3%, devido à perspectiva de juros mais altos.
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