O Ibovespa hoje fechou em baixa de 0,35%, aos 110.684,95 pontos e com volume negociado de R$ 26 bilhões. Nesta segunda-feira (25), os temores em relação a uma possível desaceleração econômica da China pressionaram os mercados. O cenário foi negativo para as bolsas no geral, com os investidores mais aversos a risco.
“No Brasil, tivemos movimento forte de compra de dólar com bolsa dando uma realizada. China fechada significa ter que rever crescimento global. O mundo está se adequando a um crescimento menor da China”, afirma Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, empresa de tecnologia e educação financeira para investidores.
Nesse cenário de incertezas, o dólar terminou o dia em alta de 1,47% sobre o real, aos R$ 4,875. O euro também valorizou 0,71%, aos R$ 5,224. Em Nova York, o S&P 500, Dow Jones e Nasdaq acumularam valorizações de 0,57%, 0,70% e 1,29%, respectivamente. As bolsas americanas foram impulsionadas pela notícia de que a proposta de compra do Twitter, feita pelo empresário Elon Musk, foi aceita.
As três ações que mais caíram no pregão foram BRF (BRFS3), CSN (CSNA3) e Soma (SOMA3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
BRF (BRFS3): -3,65%, R$ 13,98
Mesmo com a alta do dólar no dia, os papéis de frigoríficos foram penalizados. Os ativos da BRF sofreram a maior baixa e registraram uma desvalorização de 3,65% no pregão, aos R$ 13,98.
As ações estão em queda de 24,8% no mês e 37,92% no ano.
CSN (CSN13): -2,64%, R$ 21,43
As baixas no minério de ferro penalizou o setor ligado à commodity. Os papéis da CSN foram os que mais caíram no segmento, com uma desvalorização de 2,64%, aos R$ 21,43.
As ações estão em queda de 17,67% no mês e 13,66% no ano.
Soma (SOMA3): -2,56%, R$ 13,31
O movimento de aversão a risco penalizou os papéis de varejistas, como a Soma. A SOMA3 caiu 2,56%, aos R$ 13,31.
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As ações estão em queda de 12,66% no mês. No ano, a alta acumulada é de 4,56%.