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- Além dos players puramente financeiros, o texto cita ainda o Mercado Pago, braço de finanças da varejista Mercado Livre, como um nome com vantagens em potencial
- A principal preocupação do Goldman no caso do Inter é com o potencial do banco de monetizar completamente sua base de clientes, dada a competição intensa no segmento de bancos digitais
Matheus Piovesana – O Goldman Sachs afirma que Nubank, BTG Pactual e XP são os nomes mais bem posicionados para capturar os lucros no universo de bancos digitais em 2025, enquanto Stone e PagSeguro disputam um segmento de menor rentabilidade, e o Banco Inter inspira maior cautela.
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Na visão dos analistas, o Nubank detém a maior vantagem. “Acreditamos que o Nubank é o melhor posicionado para capturar a maior fatia dos lucros no setor financeiro no Brasil em 2025, de 5%, dada sua vantagem competitiva em cartões de crédito e a alta rentabilidade potencial do crédito pessoal”, afirmam.
O relatório é assinado por Tito Labarta, Irma Sgarz, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu, Felipe Rached e Nicholas Walker. Além dos players puramente financeiros, o texto cita ainda o Mercado Pago, braço de finanças da varejista Mercado Livre, como um nome com vantagens em potencial.
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O caso do BTG, segundo o Goldman, difere do Nubank: apesar de ser um banco com negócios tradicionais, está se adaptando rápido ao universo digital. A XP, por sua vez, tem uma ampla rede de distribuição e potencial de vender mais produtos a uma base já considerável de clientes.
Estes três players, afirmam os profissionais, têm escala o suficiente para sobressair em um mercado cada vez mais disputado. Segundo eles, as fintechs que cobrem têm 5% dos ativos do sistema financeiro nacional e 7% do lucro, o que indica que há espaço para que o setor cresça. “Acreditamos que em um ambiente competitivo intenso, com a reação dos (bancos) incumbentes e de outras fintechs, vai requerer escala e fortes vantagens competitivas.”
Ao tratar das adquirentes, o Goldman afirma que tanto a PagSeguro quanto a Stone conseguiram forte espaço no mercado com margens altas, mas que enfrentam desafios para provar a viabilidade do modelo no longo prazo. “Essa estratégia vem com alguns riscos, dado que os investimentos no PagBank e mais recentemente nos hubs colocaram pressão sobre as margens”, dizem eles, sobre a PagSeguro.
No caso da Stone, o banco lembra dos problemas da companhia com o produto de crédito, e elenca outros desafios, como a integração da Linx, com impacto negativo sobre as margens, e os efeitos da fatia da empresa no Banco Inter sobre os resultados, com a marcação a mercado do preço das ações.
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O Inter, inclusive, é situado na ponta negativa do setor pelo Goldman. “Embora acreditemos que o Inter pode crescer a um ritmo saudável por muitos anos, sua fatia de mercado relativamente baixa em cada produto também pode tornar mais desafiador a alavancagem de seu balanço e a entrega de altos patamares de rentabilidade”, comenta o banco americano.
A principal preocupação do Goldman no caso do Inter é com o potencial do banco de monetizar completamente sua base de clientes, dada a competição intensa no segmento de bancos digitais.