A segunda-feira foi marcada pelo sentimento de aversão ao risco nos mercados. Os investidores adotaram uma postura defensiva, monitorando os sinais de desaceleração econômica na China, perspectiva de aperto monetário agressivo nos EUA em função das pressões inflacionárias e indefinições na guerra do Leste Europeu.
Assim, as bolsas europeias e americanas fecharam em queda, estendendo as perdas verificadas na semana passada. Vale destacar a queda forte do índice Nasdaq (-4,29%). No Brasil, acompanhando o movimento dos mercados acionários em NY e o fortalecimento do dólar frente a moedas fortes e de países emergentes, o Ibovespa e o real seguiram em processo de deterioração. Ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 103.250 pontos com queda de 1,79% e giro financeiro de R$ 33 bilhões.
O dólar vs. real, por sua vez, fechou o dia com alta de 1,60%, cotado a R$ 5,16. A sessão
de hoje também foi marcada pelo recuo forte das cotações do petróleo (-6%) no mercado internacional
e pela queda do rendimento dos treasuries. Em função disso, os juros futuros oscilaram em queda em
toda a extensão da curva a termo.
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Dentre os setores, vale destacar a quedas das empresas de commodities, como Vale e Petrobras, que encerraram no campo negativo. Na agenda desta terça-feira, destaque para a divulgação da ata referente à última decisão do Copom, vendas no varejo de março e a produção e venda de veículos referente à abril.