Publicidade

Tempo Real

BC vê desaceleração à frente e reconhece deterioração inflacionária

Ata do Copom mencionou surpresa no movimento de alta de preços e pressões provocadas pela guerra na Ucrânia

BC vê desaceleração à frente e reconhece deterioração inflacionária
Fachada do Banco Central. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
  • A ata manteve a posição adotada pelo BC na semana passada de não deixar claro se o ajuste na Selic na reunião de junho encerrará o ciclo de aperto monetário para conter a inflação ou se é possível que ocorram novos aumentos à frente.

O Banco Central avalia que o aperto das condições financeiras observado na economia cria um risco de desaceleração mais intensa da atividade à frente, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada nesta terça-feira.

O documento mencionou surpresa no movimento de alta de preços e pressões provocadas pela guerra na Ucrânia e demanda global elevada, com deterioração na dinâmica inflacionária do Brasil. E ressaltou que grande parte do efeito contracionista da política monetária ainda não foi observada, assim como seu efeito sobre a inflação corrente.

De acordo com a ata, diante da potencial persistência do processo inflacionário global, a posição mais contracionista da política monetária nos países avançados tem impactado as condições financeiras dos países emergentes.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“O Comitê ressaltou que o crescimento econômico veio em linha com o que era esperado, mas o aperto das condições financeiras cria um risco de desaceleração mais forte que o antecipado nos trimestres à frente, quando seus impactos tendem a ficar mais evidentes”, disse.

Na semana passada, o BC subiu a Selic em 1,0 ponto percentual, a 12,75% ao ano, e disse ser provável uma extensão do ciclo de alta dos juros com um ajuste de menor magnitude na próxima reunião, em junho, sem especificar se esse seria o último aumento da taxa.

Na ata, a autoridade monetária disse que a sinalização futura da política monetária foi discutida, reforçando que a opção por estender o ciclo com um ajuste menor foi considerada a mais adequada para garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos.

O BC argumentou ainda que a decisão reflete o aperto monetário já empreendido, reforça a postura de cautela da política monetária e ressalta a incerteza do cenário.

Publicidade

A ata manteve a posição adotada pelo BC na semana passada de não deixar claro se o ajuste na Selic na reunião de junho encerrará o ciclo de aperto monetário para conter a inflação ou se é possível que ocorram novos aumentos à frente.

“O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária”, ressaltou.

Web Stories

Ver tudo
<
IPVA 2025: imposto vai ficar mais caro com reforma tributária?
Quanto custa a esmeralda gigante disputada por EUA e Brasil? Batalha pode estar chegando ao fim
Ganho um salário mínimo: quanto vou receber de 13° salário?
É possível tirar passaporte de graça? Veja se há isenção da taxa
13° salário: jovem aprendiz tem direito?
Sou PJ: tenho direito ao 13° salário?
O seu celular pode ser o vilão da conta de luz; descubra quanto custa para recarregar a bateria
Quanto custa o ingresso para o Beach Park, o parque aquático mais famoso do Brasil?
13° salário: estagiário tem direito?
Donos de animais agora vão ter que pagar imposto por seus pets? Descubra
Quanto a energia solar economiza na conta de luz? Descubra
Fui demitido: tenho direito ao 13° salário?
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos