No exterior, no início do dia, o destaque da agenda foi a divulgação da ata referente a última decisão de política monetária do banco central europeu (BCE). O documento reforçou a percepção de aperto monetário na região, diante da inflação elevada. Os investidores especulam que possa haver a primeira alta de juros por lá em junho ou julho.
Assim, os investidores adotaram uma postura mais defensiva pela manhã e, no início da tarde, a maioria das bolsas europeias encerrou o pregão em queda, estendendo o movimento da véspera. A inflação elevada ao redor do mundo, a menor expectativa de crescimento global e a guerra no leste europeu continuam penalizando os negócios. Nos EUA, o dia foi marcado pela volatilidade com os principais índices acionários ora operando no campo positivo, ora no negativo. Ao final do pregão, com piora das techs, o viés negativo prevaleceu e as bolsas encerraram em queda.
Também foi destaque nesta quinta-feira a desvalorização do dólar em relação às moedas fortes. No
mercado de commodities, o petróleo fechou o dia em alta, enquanto o preço do minério de ferro também teve um pregão mais positivo, encerrando o dia com alta de 0,64% na China.
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No Brasil, em dia de agenda econômica mais fraca, o Ibovespa mostrou uma recuperação ao final do pregão, encerrando o dia em alta, na contramão do exterior. Ao final do pregão, o índice era negociado aos 107.005 pontos, com alta de 0,71% e giro financeiro de R$ 25 bilhões. Dentre os setores, em dia favorável para as commodities, vale destacar que as ações Petrobras, juntamente com os papeis do setor de siderurgia e mineração impulsionaram o índice.
O dólar vs. real, por sua vez, fechou o dia em queda de 1,32%, cotado a R$ 4,92. Na renda fixa, os juros futuros encerraram o dia em queda. A agenda desta sexta-feira não reserva divulgação de nenhum indicador relevante.