

Warren Buffett não se intimida facilmente. Em um 1° trimestre desafiador para as bolsas globais, o “oráculo de Omaha” foi às compras. No início desta semana, o diretor executivo da Berkshire Hathaway divulgou o portfólio do conglomerado.
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Warren Buffett não se intimida facilmente. Em um 1° trimestre desafiador para as bolsas globais, o “oráculo de Omaha” foi às compras. No início desta semana, o diretor executivo da Berkshire Hathaway divulgou o portfólio do conglomerado.
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No total, a companhia gastou US$ 51 bilhões (R$ 253 bilhões) em aquisições de ações entre janeiro e março de 2022. Veja as principais mudanças na carteira do lendário investidor americano, segundo dados da corretora internacional Avenue Securities.
No trimestre, a maior compra feita por Warren Buffet foi a da petroleira OXY, com a aquisição de mais de 136 milhões de ações. “Na contramão dos investimentos ESG, a maior compra de Buffett no trimestre foi a petroleira Occidental Petroleum (OXY), em um ano que o setor é o maior vencedor dada a importância da commodity para reabertura das economias mundiais, além dos conflitos na Europa”, analisa a Avenue.
Na sequência, aparecem os papéis de companhia de tecnologia HP (mais de 104 milhões de ações) e da empresa de mídia Paramount (mais de 68 milhões de ações).
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Outra aquisição importante foi a de 55 milhões de ações do banco Citigroup.
Os maiores aumentos de posição na carteira de Warren Buffett foram nos papéis da companhia de petróleo Chevron, com 120,9 milhões adicionadas ao portfólio, e na empresa de games Activision Blizzard (ATVI), com a aquisição de 49,6 milhões de ações.
A Avenue chama a atenção para a concentração cada vez maior do portfólio em tecnologia, setor financeiro e petróleo.
O lendário investidor se desfez das ações de algumas empresas que já não tinham peso revelante no portfólio. A maior redução de posição (-99%) ficou com os papéis da empresa de telecomunicações Verizon Communications.
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Warren Buffett também liquidou totalmente as posições na companhia de serviços financeiros Wells Fargo e nas farmacêuticas Bristol-Myers Squibb (BMY) e AbbVie (ABBV), adquiridas no auge da pandemia do coronavírus, em 2020.
As maiores posições do portfólio da Berkshire Hathaway continuam sendo em Apple, que concentra 42,79% do portfólio, e Bank Of America, cujo peso é de 11,45% na carteira.
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