O que este conteúdo fez por você?
- Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, o valor médio do litro da gasolina no país está em R$ 7,27
- O Sul foi a região do Brasil que apresentou o menor valor médio, com R$ 7,10. Já o maior foi registrado no Centro-Oeste, com R$ 7,44
- Com a alta dos preços do combustível, o E-Investidor selecionou algumas dicas para reduzir o consumo da gasolina. Confira!
O preço ao consumidor da gasolina comum chegou ao valor médio no país de R$ 7,270 o litro, o mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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O recorde anterior foi verificado na semana em 13 e 14 de março de 2022, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,267, a primeira vez acima de R$ 7.
Dados do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP indicam que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, com R$ 7,109, e maior no Centro-Oeste, com R$ 7,440. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8,559 e o menor, R$ 6,190. A pesquisa envolveu 5.235 postos de abastecimento.
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Na semana anterior, o preço médio do litro da gasolina no país estava em R$ 7,219 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,192. O aumento verificado da segunda para a terceira semana de abril foi de 0,7%. Na semana anterior, o crescimento havia sido de 0,37%.
Passado de aumentos
A escalada do preço da gasolina se acentuou em 2021. A primeira vez que o litro da gasolina comum passou de R$ 5 foi em março do ano passado, quando os postos do país cobraram, em média, R$ 5,484 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor atingiu R$ 6,078.
A política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no país fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.
Como economizar gasolina?
Se você está preocupado em como adequar a inflação do combustível ao orçamento, o E-Investidor selecionou algumas dicas de como economizar gasolina e aliviar a alta dos preços no fim do mês. As orientações vão desde a mudança de hábitos financeiros a cuidados com o próprio veículo. Confira!
1 – Mantenha a revisão em dia
A revisão do automóvel pode evitar que o seu veículo consuma mais do que o normal de combustível. Segundo Leonardo Mendonça, consultor automotivo, quando o veículo possui revisões bem feitas o consumo de combustível pode cair em até 15%. “Nas revisões preventivas, as montadoras realizam as trocas de itens super importantes para a área de consumo do combustível”, explica Mendonça.
Além disso, os motoristas precisam respeitar o tempo da troca de óleo. De acordo com o especialista, mais que apenas lubrificar o motor, o produto ajuda também a reduzir os atritos e resfriar a parte interna do automóvel. “Quando o resfriamento do motor é constante, eu vou ter também um desgaste menor do motor. Se eu tiver um desgaste menor, irei ter menor consumo de combustível”, acrescenta Mendonça.
2 – Mantenha os pneus calibrados
Outra dica importante de como economizar gasolina, já que a calibragem do pneu pode influenciar no aumento do consumo de combustível do seu veículo.
De acordo com Mendonça, os pneus secos exigem ainda mais do motor do automóvel, o que pode resultar em maior consumo de gasolina. “A calibragem do pneu deve ser feita semanalmente”, sugere o especialista. O mesmo deve ser feito com o pneu estepe.
3 – Sempre que possível, mantenha o tanque cheio
Em tempos de inflação no preço do combustível, manter o tanque cheio pode ser um privilégio para poucos. Mas caso você utilize todos os dias carro ou moto para ir ao trabalho ou fazer qualquer tipo de deslocamento diário, talvez essa orientação pode significar economia para o seu bolso.
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“Quando se enche o tanque pela metade, há um acúmulo de ar que vai “empurrar” com mais força o combustível e que ocasiona um consumo um pouco alterado da gasolina, etanol ou do diesel”, explica Leonardo Mendonça./CONTRIBUIÇÃO DE DANIEL ROCHA