O Barclays disse nesta quarta-feira que fundos mútuos globais podem vender mais 350 bilhões de dólares em ações neste ano, a menos que os temores de recessão diminuam, dado o cenário macroeconômico incerto e o aperto da política monetária.
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Segundo o Barclays, as saídas de ações atingiram uma média de 2,6% dos ativos sob gestão de fundos mútuos em períodos anteriores de grande liquidação, como na crise financeira de 2008. Neste ano, o percentual é de 0,3%, o que sugere que outros 350 bilhões de dólares em vendas de ações estão para acontecer em 2022, a menos que os temores de recessão arrefeçam.
Os fundos mútuos vêm sendo vendedores líquidos de ações neste mês pela primeira vez desde agosto de 2020, embora as saídas de ações sejam pequenas em comparação com a entrada recorde de 1,3 trilhão de dólares desde 2020, disse o Barclays.
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As tendências macroeconômicas e de revisão de lucro por ação “tornaram-se negativas, o que sugere que a direção está inclinada para mais saídas (do segmento ações), embora a magnitude não seja clara neste estágio”, acrescentou o banco.
O Barclays acredita que é improvável que a perspectiva de consumo melhore se o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, tornar-se mais agressivo na política monetária, embora os fundamentos de renda e negócios pareçam favoráveis por enquanto.
O Barclays continua a ver os EUA mais vulneráveis a uma maior vendas de ações do que a União Europeia, já que as ações estão com avaliações (valuations) considerados mais altos.