- Ações da gravadora valorizaram mais de 20% ao fim do primeiro dia listadas na Nasdaq
- IPO foi adiado em um dia por causa do "Blackout Tuesday", que contou com a adesão de vários artistas do selo
- Warner também anunciou fundo de US$ 100 milhões para campanhas de inclusão social e contra o racismo
A gravadora Warner Music Group movimentou US$ 1,93 bilhão no maior IPO do ano na Bolsa norte-americana, realizada nesta quarta-feira (3). A empresa identificada na Nasdaq com o ticker WMG fechou seu primeiro pregão com 20,48% de valorização.
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Na oferta inicial pública, 70 milhões de ações de investidores já existentes foram vendidas a US$ 25 e outras 70 milhões de ações que pertenciam a patrocinadores foram comercializadas por valores entre US$ 23 e US$ 26 cada, segundo informou a empresa em comunicado à imprensa. Às 11h52, os papéis abriram cotados já a US$ 27 e chegaram a um pico de US$ 30,72. O valor de fechamento foi de US$ 30,12.
De acordo com informações da Bloomberg, as entidades controladas por Len Blavatnik e os atuais executivos da companhia estão entre os vendedores das ações. Blavatnik, proprietário do selo, detém ações B por meio da Access Industries e manterá cerca de 99% do poder de voto mesmo após o IPO.
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Ainda segundo a Bloomberg, o IPO foi liderado pelo Morgan Stanley, Credit Suisse, Goldman Sachs, Bank of American, Citigroup e JPMorgan Chase.
Blackout Tuesday provocou adiamento do IPO por um dia
A oferta pública inicial de ações da Warner Music estava prevista inicialmente para terça-feira, mas foi adiada em um dia por causa do “Blackout Tuesday”, movimento que contou com a adesão de vários artistas e celebridades, em protesto contra o assassinato do segurança negro George Floyd. O movimento consistiu no adiamento por um dia, a terça-feira, de qualquer show online ou evento relacionado.
Além do IPO, a fundação Warner Music e a família Blavatnik (dona da gravadora) lançaram nesta quarta-feira um fundo beneficente de US$ 100 milhões para apoiar causas relacionadas à indústria da música, justiça social e campanha contra a violência e o racismo.
O catálogo da Warner Music Group tem ícones do pop ao rock, como Dua Lipa, Ed Sheeran, Coldplay e Neil Young.