Nesta quinta-feira, os mercados acionários da Ásia fecharam em sua maioria em queda, em meio a relatos de novas restrições na China por causa da covid-19, apesar dos dados da balança comercial da China que vieram melhores do que o esperado em maio. Na Europa, as bolsas operam em queda, em dia de decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Os investidores vão ficar de olho também na entrevista coletiva da presidente da instituição e na publicação das projeções atualizadas da economia, com a expectativa dos analistas em geral de que a estimativa para a inflação será elevada e as projeções de alta do PIB, reduzidas.
Já nos Estados Unidos, os índices futuros das bolsas de Nova York ganharam impulso e tentam se firmar em alta modesta, enquanto os investidores aguardam o CPI (índice de preços ao consumidor) americano amanhã.
Enquanto isso, os juros dos Treasuries longos recuam, o dólar segue em alta e os contratos futuros de petróleo operam em queda. Aqui no Brasil, o foco fica no IPCA de maio, cuja expectativa dos economistas é de desaceleração da inflação a 0,60%, após 1,06% em abril. Os investidores ficam atentos ainda ao risco fiscal. Em relação ao Ibovespa, o tom positivo dos futuros de Nova York pode favorecer uma abertura em alta.
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Agenda econômica 09/06
Brasil: O IPCA de maio é o destaque local. O Tesouro realiza leilão de venda de LTN e NTN-F (11h).
EUA: Hoje saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA (9h30).
Europa: Estão programados a decisão monetária do BCE (8h45), seguida de entrevista de Christine Lagarde (9h30).
China: O CPI e o PPI de maio saem à noite (22h30). Mais cedo, saíram os dados da balança comercial. O superávit comercial da China ficou em US$ 78,8 bilhões em maio, acima da expectativa que era de US$ 59,5 bilhões. As exportações da China se recuperaram fortemente em maio, quando a segunda maior economia do mundo emergiu gradualmente dos bloqueios impostos por conta da covid-19, as fábricas retomaram a produção e a crise da cadeia de suprimentos diminuiu. As exportações subiram 16,9% em relação ao ano anterior.
Isso superou o crescimento de 8,0% esperado pelos economistas e marcou um salto acentuado em relação à expansão de 3,9% em abril – a menor em quase dois anos. As importações aumentaram 4,1% no mês passado, após permanecerem estáveis em abril. Os economistas esperavam um crescimento das importações de 2,5% para maio.
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