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Fechamento de mercado: Ibovespa acompanha bolsas externas e fecha em queda

Fechamento de mercado: Ibovespa acompanha bolsas externas e fecha em queda
Índice de ações da B3 interrompeu momento positivo do primeiro trimestre de 2022. Foto: Rahel Patrasso/Reuters

Nesta quarta-feira (22), após dois pregões seguidos de alta nessa semana, as bolsas na Europa fecharam em queda, em meio à fraqueza das ações de empresas ligadas a commodities, como petroleiras e mineradoras. Já nos Estados Unidos, as bolsas americanas operaram voláteis em meio a declarações de Jerome Powell e Joe Biden. O presidente do Fed, disse que a instituição está fortemente comprometida a reduzir a inflação doméstica e atuando rapidamente para garantir que isso se concretize.

Powell disse ainda que, dispõe de instrumentos e vontade para restaurar a estabilidade dos preços nos EUA, que estão nos maiores patamares em cerca de quatro décadas. Além disso, em meio à alta dos preços do petróleo e dos seus efeitos sobre a inflação nos países, o presidente dos EUA, Joe Biden, solicitou hoje ao Congresso uma suspensão por três meses do imposto federal sobre a gasolina. Biden diz que encoraja companhias de petróleo e refinarias a ampliar a capacidade e a produção, a fim de conseguir mais oferta para o mercado.

Nesse ambiente, as bolsas em NY perderam força na meia hora final de pregão e fecharam no terreno negativo, bem como o petróleo. A commodity fechou em queda robusta, pressionada por
temores do mercado acerca de uma possível recessão em economias desenvolvidas por conta do aperto monetário conduzido por bancos centrais em todo o mundo. Ao mesmo tempo, a pressão do governo dos Estados Unidos sobre a produção de petroleiras americanas ajudou a piorar o apetite pela commodity energética no mercado futuro.

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Aqui no Brasil, a sessão também foi de volatilidade para o Ibovespa, que acompanhou o comportamento das bolsas americanas, em dia de agenda esvaziada. Ao término do pregão o índice tinha queda 0,16% aos 99.522 pontos. Os juros futuros terminaram em queda firme, influenciados pelo recuo nas taxas dos Treasuries e do petróleo.

Os eventos externos atuaram principalmente sobre a ponta longa, resultando em redução dos níveis de inclinação. Já o dólar à vista fechou em alta de 0,45% cotado aos R$ 5,18. Na agenda econômica desta quinta-feira, destaque para a divulgação dos PMIs dos EUA, zona do euro e Reino Unido.

 

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