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- Segundo o Bradesco BBI, o setor de distribuição de combustíveis possui boas perspectivas para o 2T22 com maiores volumes e melhores margens de lucro
- Neste contexto, a Vibra Energia se destaca em relação aos seus pares por ter maior exposição à distribuição de combustíveis
- Além disso, as ações acumulam uma queda de 18,5% neste ano
As ações da Vibra Energia (BRFT3F) podem dobrar de preço nos próximos meses diante dos temores de uma possível estagflação (baixo crescimento econômico junto com aumento dos preços) nos Estados Unidos e da volatilidade relacionada à eleição presidencial no Brasil. É o que avalia o Bradesco BBI, em relatório, após reavaliar as suas preferências para as companhias do setor de óleo e gás. A corretora estabeleceu um preço-alvo de R$ 34 para as ações da Vibra, o que representa uma alta de 103% ante a cotação do fechamento do pregão da última sexta-feira (24).
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Os fundamentos para avaliação da BRFT3F estão nas boas perspectivas para o setor de distribuição de combustíveis que devem apresentar, segundo os analistas, maiores volumes e melhores margens no segundo trimestre. E caso a desaceleração econômica nos EUA e na China aconteça, os preços dos combustíveis podem cair, o que acrescenta algum alívio para o capital de giro e margens das empresas do setor.
Neste contexto, a Vibra se destaca entre as suas concorrentes na avaliação do Bradesco BBI. “A empresa tem a maior exposição à distribuição de combustíveis entre seus pares e suas ações caíram 18,5% no acumulado do ano, contra 13,5% da Ultrapar e 22,5% da Raizen”, ressaltam os analistas José Cataldo e Vicente Falanga em relatório.
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Outro ponto destacado foi a aquisição da empresa de energia Comerc, que deve melhorar o fluxo de caixa ao acionista e o pagamento de dividendos. Os analistas avaliam também que a Vibra pode trazer proteção ao portfólio em uma possível mudança de governo por estar dentro de um setor menos ligado aos preços do petróleo quando comparados a outras empresas, como a Cosan e a Raízen.
“Um possível teto nos preços da gasolina limitaria os retornos relativos ao etanol e, potencialmente, aumentaria a oferta global incremental de açúcar”, afirmam Cataldo e Falanga.