Por André Marinho – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira, aproveitando o dólar enfraquecido no exterior para tentar recuperar parte do forte tombo da semana passada. O clima um pouco mais benigno nos mercados globais favoreceu a busca por commodities, que vinham sendo penalizadas por sinais de desaceleração da economia mundial.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com ganho de 0,59%, a US$ 3,7625 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,52%, a US$ 8.365,00 a tonelada, por volta das 14h30 (de Brasília).
Depois de terem tombado quase 7% na última semana, as cotações do ativo metálico retomaram trajetória ascendente hoje, apoiadas pelo dólar mais fraco. A desvalorização da moeda americana tende a tornar commodities mais baratas para detentores de outras divisas, o que amplia a atratividade.
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Além do câmbio, as evidências de contínua resiliência da economia americana também mantiveram alguma busca por risco, embora as bolsas de Nova York tenham operado com perdas moderadas. Nesta manhã, os Estados Unidos informaram que as encomendas de bens duráveis no país tiveram alta de 0,7% em maio ante abril, bem acima da previsão do mercado.
Ainda assim, no longo prazo, o TD Securities enxerga perspectivas negativas para o cobre. O banco entende que a recuperação da atividade chinesa, após as rígidas restrições para controlar o coronavírus, podem dar algum apoio ao ativo no curto prazo, mas “os preços dos metais básicos continuarão a refletir uma desaceleração iminente no crescimento global”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 1,71%, a US$ 2.492,00; a do chumbo subia 2,50%, a US$ 1.988,00; a do níquel aumentava 4,07%, a US$ 23.000,00; a do estanho saltava 9,02%, a US$ 27.445,00, mas a do zinco perdia 0,63%, a US$ 3.325,00.