Por Paula Dias – As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam próximas dos ajustes neste início de dia, com leve indicação de alta, após indicarem viés de baixa em quase toda a curva logo na abertura dos negócios. Profissionais do mercado afirmam que a curva mostra uma contraposição de forças, uma vez que o cenário internacional aponta para a melhora do apetite por risco, o dólar recua, mas internamente os dados de inflação acendem o modo cautela. O IGP-10 de julho subiu 0,60% e ficou acima do teto das estimativas (0,59%) e o Boletim Focus mostrou elevação de 5,09% para 5,20% das estimativas para o IPCA de 2023.
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A agenda internacional é fraca e os ativos continuam a refletir dados econômicos mais benignos dos Estados Unidos e falas menos duras dos dirigentes do Federal Reserve, cuja reunião de política monetária ocorre daqui a nove dias. Resultados corporativos positivos também contribuem para consolidar a melhora do humor. No cenário doméstico, o início do recesso parlamentar tira de cena boa parte das movimentações políticas, ao mesmo tempo em que a proximidade da eleição presidencial não deixa a temperatura cair. Hoje o presidente Jair Bolsonaro recebe embaixadores à tarde para promover uma apresentação contra as urnas eletrônicas e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Às 9h39, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para liquidação em janeiro de 2023 tinha taxa de 13,875%, ante 13,876% do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2024 projetava 13,80%, contra 13,76%. A taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 13,16%, contra 13,11%. Na ponta longa da curva, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 13,00%, ante 12,94%.
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