- Uma simulação feita pela empresa nesta segunda-feira (17) no site do Tesouro Direto mostrou a disponibilidade de títulos pré-fixados com prazo para 2033 a uma taxa bruta de 13,33% ao ano e rentabilidade líquida de 10,98% ao ano
- Em comparação, um financiamento imobiliário para um cliente de 36 anos feito com a Apê11 na mesma data, 20 anos de duração, aponta para um custo efetivo total anual de 10,42% mais a Taxa Referencial (TR)
Um estudo feito pela Apê11, o balcão digital de negócios imobiliários do Santander, identificou uma oportunidade para investimento alavancado em imóveis residenciais, com rendimento acima de alguns títulos de renda fixa de baixo risco.
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“A prática de investimento alavancado no mercado imobiliário é muito comum em países como os Estados Unidos. Nela, o investidor usa uma parte importante de capital de terceiros para adquirir os imóveis, gerando potencialmente renda de aluguéis e ganho de capital”, afirma Leonardo Azevedo, CEO e co-fundador da Apê11. “Aqui no Brasil, isso ainda é incomum porque geralmente não se encontra uma janela favorável no mercado financeiro”, pontua.
No entanto, na visão da Apê11, essa janela favorável chegou. Uma simulação feita pela empresa na segunda-feira (17) no site do Tesouro Direto mostrou a disponibilidade de títulos pré-fixados com prazo para 2033 a uma taxa bruta de 13,33% ao ano e rentabilidade líquida de 10,98% ao ano. Em comparação, um financiamento imobiliário para um cliente de 36 anos feito com a Apê11 na mesma data, 20 anos de duração, aponta para um custo efetivo total anual de 10,42% mais a Taxa Referencial (TR).
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Segundo o estudo, uma oportunidade singular para a realidade brasileira: a possibilidade de travar, por um longo período, um spread favorável ao investidor entre uma aplicação financeira de baixo risco versus o crédito para a aquisição de imóvel.
Pelo cálculo feito pelo Apê11, em um financiamento de 20 anos de duração e uma entrada de 20% do valor do imóvel, o investidor poderia usar o rendimento do aluguel para cobrir a amortização de 4% ao ano do empréstimo. Adicionalmente, o investidor teria quase 11 anos de proteção contra variações no custo de crédito e na inflação, considerando o ganho de capital a partir da valorização do imóvel. Além da renda proporcionada pelos aluguéis.
Na balança de riscos, é preciso considerar a vacância do imóvel ou fatores externos que podem levar a uma desvalorização. “Investir em regiões bem servidas pelo transporte público, em particular pelo metrô, além de tipologias que mantêm alta demanda constantemente, como imóveis de dois e três dormitórios. Esses elementos aumentam bastante a segurança do investidor”, ressalta Azevedo.