Com os avanços do minério de ferro mais cedo e do petróleo ao longo da sessão, o Ibovespa caminhava para sua sexta alta consecutiva. Nem mesmo a queda trimestral na produção de petróleo do segundo trimestre da Petrobras, que foi divulgado na noite de ontem e que mais cedo derrubava as ADRs da estatal lá fora, segurava o ímpeto diante do comportamento positivo das commodities hoje. No entanto, há pouco, o índice virou para o terreno negativo acompanhando uma piora nas bolsas norte-americanas.
No mercado brasileiro, com uma agenda econômica esvaziada, o dólar ante o real acompanhava o movimento de realização de outros pares. Assim, próximo às 14h21 a moeda era cotada ao R$ 5,48, com queda de 0,38%. No mercado de juros, o dia é de correção, com quedas generalizadas tanto para os vencimentos de curto quanto de longo prazo.
Em NY, as principais bolsas recuavam, refletindo as quedas expressivas de empresas de tecnologia, em meio a balanços corporativos negativos. Nesse contexto, no início da tarde, o índice Nasdaq puxava está fila, com queda superior a 1,7%.
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Na última sessão da semana as principais bolsas da Europa encerraram próximas à estabilidade, um dia após o Banco Central Europeu (BCE) iniciar seu ciclo de alta de juros. No Reino Unido, em termos de agenda econômica, o dia foi de divulgação do índice de gerente de compras (PMI) composto, que engloba os setores industrial e de serviços. O índice mostrou recuo na leitura de julho ante junho, mas ainda se mantendo acima de 50, o que significa que a economia local, embora tenha desacelerado, continua em expansão.
Por lá, também foi conhecido o indicador de vendas no varejo do mês de junho, que apresentou contração de 0,1% ante maio, superando as estimativas. Na zona do euro, o PMI composto frustrou ainda mais os investidores ao atingir o menor nível em 17 meses e entrar em terreno contracionista.
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