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Cobre fecha em queda, após PMI da China indicar contração do setor

A tonelada do alumínio caía 1,23%; enquanto a do estanho cedia 0,40%

Cobre fecha em queda, após PMI da China indicar contração do setor
Foto: Pixabay

(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre recuou nesta segunda-feira, diante das preocupações do mercado quanto à desaceleração da economia da China, principal importador global do metal. Neste cenário, o recuo do dólar ante pares, que costuma beneficiar commodities cotadas na divisa americana, não foi suficiente para dar força ao cobre.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para outubro recuou 0,87%, a US$ 3,5425 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 1,07%, a US$ 7.840,00, por volta de 14h15 (de Brasília).

Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) da China, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do país recuou a 49,0 em julho, resultado que, por estar abaixo de 50, indica contração da atividade do setor.

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Segundo o Commerzbank, o dado pintou um quadro mais “sombrio” para a economia chinesa. “Esperanças de que a manufatura aumentasse significativamente após o fim das medidas drásticas de bloqueio – que fecharam as principais regiões econômicas em abril por conta da covid-19 – foram prejudicadas pelos dados” recentes, resume o banco alemão.

A Capital Economics, por outro lado, enxerga espaço para recuperação de commodities. A casa, que vê contração da economia chinesa no primeiro semestre, prevê também certa recuperação na segunda metade do ano, o que “deve dar algum suporte aos preços das commodities”.

A consultoria britânica ressalta que, no dado de hoje, o segundo aumento seguido do subíndice de construção (a 59,2 em julho) foi um ponto de alívio para as commodities, e projeta estabilização do preço do cobre. Para a Capital, dado o nível de atividade na China, a queda do metal vermelho pode estar “exagerada” e deve ser contida nos próximos meses, caso os “principais temores quanto à demanda não se materializem”.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,23%, a US$ 2.452,00; a do chumbo avançava 0,93%, a US$ 2.055,50; a do níquel aumentava 1,81%, a US$ 24.230,00; a do estanho cedia 0,40%, a US$ 24.800,00; e a do zinco se elevava 1,87%, a US$ 3.357,00.

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