Na volta do feriado de 7 de Setembro, os ativos no Brasil devem ser ajustar ao dia em que estiveram fechados e ao exterior que operou em alta, pelo menos nas primeiras horas de negociação. De qualquer forma, questões políticas e preocupações com a atividade econômica na China, o maior parceiro comercial do País, podem limitar ajustes mais contundentes durante a sessão.
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Enquanto esperavam a definição da taxa de juros na zona do euro – o Banco Central Europeu (BCE) anunciou alta de 75 pontos-base –, os mercados internacionais operaram mistos nesta manhã de quinta-feira (8), embora com um tom um pouco mais positivo depois que o Livro Bege, relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre as atuais condições econômicas em cada um dos seus 12 distritos, aliviou ontem as preocupações com a inflação nos Estados Unidos, ainda que os juros “terão de subir mais”, segundo dirigentes da própria autoridade monetária.
Nesse sentido, as bolsas de Londres e Frankfurt lideram as altas no velho continente, enquanto os índices futuros de Nova York sugerem um novo dia de ganhos moderados por lá.
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Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa, após subirem mais cedo buscando alguma recuperação do tombo da véspera, quando os preços caíram mais de 5% em meio a preocupações sobre a perspectiva econômica global depois que dados de exportação evidenciarem a desaceleração da China.
Enquanto isso, os preços futuros do minério de ferro, negociados na bolsa da Dalian, subiram 3,14% na madrugada, aos US$ 101,47 por tonelada.
No mercado global de moedas, o índice DXY, que mede as variações do dólar frente a outras seis divisas relevantes, opera em baixa, estendendo perdas de ontem.
Agenda econômica (08/09)
Brasil: Destaque apenas para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de agosto, divulgado logo cedo, mostrando deflação de 0,55% para o mês, bastante alinhado com as expectativas do mercado. Além disso, o Tesouro faz novamente leilão de títulos prefixados (LTN e NTN-F) ainda pela manhã (11h) e, assim como ocorreu nas edições passadas, pode trazer maior volatilidade à curva de juros.
EUA: O presidente do Fed, Jerome Powell, discursa (10h10), assim como os dirigentes do Fed de Chicago, Charles Evans (13h00) e de Minneapolis, Neel Kashkari (15h15).
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Europa: A decisão de política monetária do Banco Central Europeu (9h15), seguida de coletiva com sua presidente, Christine Lagarde (9h45), é o destaque da sessão.