Os dados de venda no varejo e produção industrial nos Estados Unidos, divulgados na manhã desta quinta-feira (15) revelaram números mistos sobre a atividade econômica na maior economia do mundo. As vendas no varejo registraram alta de 0,3%, superando a previsão dos analistas de estabilidade para o período, enquanto a produção industrial teve queda de 0,2% frente ao mês anterior, abaixo da expectativa de estabilidade dos analistas.
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Assim, as bolsas norte-americanas seguem em queda, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) aumente 75 em pontos-base a taxa de juros na próxima semana, em sua decisão de política monetária. Na Europa, as bolsas fecharam sem direção única, embora com tendência majoritariamente negativa.
Durante o dia, os investidores acompanharam a fala de diversas autoridades monetárias. O vice presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis Guindos, destacou a necessidade de que a política monetária acompanhe o desenvolvimento da economia na zona do euro. O chefe do Banco central (BC) irlandês, Gabriel Maklhouf, disse que é absolutamente necessário o aperto monetário no bloco, enquanto o presidente do BC de Portugal foi mais cauteloso ao defender o aumento da taxa de juros.
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No Brasil, houve a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho, proxy do Produto Interno Bruto (PIB), que apresentou alta de 1,17% frente ao mês anterior, acima da previsão dos analistas de crescimento de 0,5%. Apesar da leitura positiva, a bolsa brasileira acompanha o mau humor do mercado externo e também é impactada pela queda na cotação do petróleo, de quase 4%.
Por volta das 15h05, o Ibovespa apresentava baixa de 0,50% aos 109.997 pontos, com alguma recuperação após queda próxima de 1% durante a manhã. Já o dólar registrava alta de 0,07%, cotado a R$ 5,24. O índice DXY, que mede a variação da divisa norte-americana frente a uma cesta de moedas, opera em estabilidade, equilibrado pela alta da libra e queda do euro.