O dólar opera em alta no mercado local em meio aversão a risco no exterior com os sinais de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deverá seguir apertando sua política monetária de forma agressiva.
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Os investidores ajustam posições sob expectativas por falas de quatro dirigentes do Federal Reserve, incluindo o seu presidente Jerome Powell, no fim da manhã.
Mais cedo, o euro bateu mínima em 20 anos frente ao dólar, enquanto a libra segue enfraquecida também frente à divisa americana, apesar dos sinais de novas altas de juros pelo BCE e o Banco da Inglaterra em meio a um pacote de estímulos do novo governo que pode realimentar a escalada da inflação no Reino Unido.
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Na China, o yuan atingiu mínima histórica em relação ao dólar no mercado offshore, apesar de esforços recentes do PBoC para sustentar a moeda. Autoridades do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) alertaram investidores a não apostar na desvalorização da moeda do país, depois que o yuan ampliou perdas e atingiu o menor nível ante o dólar desde 2008 no mercado onshore.
“O mercado cambial é de grande importância, e manter a estabilidade é a maior prioridade”, disse Liu Guoqiang, vice-presidente do PBoC, em reunião na terça-feira, 27, com um grupo de bancos que ajuda a supervisionar o mercado de câmbio. Na mesma reunião, o PBoC pediu aos bancos que mantenham conscientemente a estabilidade do mercado de câmbio e contenham flutuações na taxa de câmbio, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira.
No Brasil, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda recorde de 3,11% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de julho foi revista de um avanço de 1,21% para uma elevação de 1,13%. Com o resultado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 7,91% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 12,16%. Às 9h24, o dólar à vista subia 0,43%, a R$ 5,3993. O dólar para outubro ganhava 0,30%, a R$ 5,4020.