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- A expectativa é de que o Ibovespa se mantenha em alta nos próximos meses, apoiado principalmente pelas empresas do mercado doméstico
- A Guide espera que o crescimento econômico prossiga no país, com aumento das vendas das empresas e queda nos juros
- Os principais entraves para esse cenário positivo são os riscos de recessão nos Estados Unidos e na Europa, além da queda no preço das commodities
A Guide Investimentos prevê que o Ibovespa alcance os 150 mil pontos no ano que vem. Em relatório, a corretora apresentou as suas projeções para o índice com referência no final de 2023. Por conta de lucros crescentes e juros menores, a expectativa é de que o Ibovespa se mantenha em alta nos próximos meses, apoiado principalmente pelas empresas do mercado doméstico.
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Atualmente, o valuation do índice sofre os impactos dos juros elevados no Brasil, mas essa realidade deve ser alterada nos próximos meses. A Guide espera que o crescimento econômico prossiga no País, com aumento das vendas das empresas e queda nos juros, que podem chegar à faixa de 10,75% ao final de 2023. Isso faria o Ibovespa negociar a uma relação preço/lucro de 9,5x, acima dos atuais 6,9x.
Os principais entraves para esse cenário positivo são os riscos de recessão nos Estados Unidos e na Europa, além da queda no preço das commodities. Com o aumento da inflação e os juros altos nos EUA, a bolsa americana não deve passar por uma recuperação mais forte no curto prazo.
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No entanto, segundo a corretora, a ocorrência de uma crise de grandes proporções é pouco provável, porque as perdas já foram incorporadas aos preços. Além disso, hoje não se percebe nenhum excesso (ou “bolha”) na economia, como aconteceu durante as crises de 2002 e 2008, por exemplo.
Por causa da queda no preço do petróleo e do minério de ferro, a Guide espera que o lucro por ação (LPA) das produtoras brasileiras de commodities caia de quase 10.000 mil pontos (valor no pico de 2022) para cerca de 7.000 em 2023. Já o LPA das empresas associadas ao mercado doméstico está previsto para crescer cerca de 10% ao ano em 2023 e 2024, seguindo a média histórica. O setor deve ser favorecido pela redução dos juros.
No atual período, com a desaceleração do crescimento nos EUA e os juros ainda muito elevados no Brasil, a corretora recomenda que os investidores procurem ações de empresas com menor endividamento e maior margem de lucro.