- Em 2013, havia apenas o bitcoin; hoje falamos de um ecossistema de soluções cada vez mais lastreadas
- O crescimento no universo cripto é construído de forma colaborativa
- As iniciativas de parceria transcendem os gráficos e trabalham pelo futuro do setor de cripto
Em 2017, a febre dos ICO’s (ofertas iniciais de criptomoedas) provocou uma sensação de euforia no universo cripto: recordes de preços fomentaram novos projetos e aplicações que buscavam acompanhar os movimentos de um mercado crescendo a passos largos.
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A maré positiva, no entanto, durou pouco: o Coinopsy – site que mantém um catálogo ativo de criptoativos “mortos” — estima que 264 altcoins não conseguiram sobreviver ao mercado em baixa durante 2018. Os motivos são diversos, mas, em geral, a crise separou players que seguiam tendências de curto prazo de projetos que trabalhavam para construir o futuro do que hoje chamamos de web3.
Em 2013, quando iniciamos, havia apenas o bitcoin; hoje falamos de um ecossistema de soluções cada vez mais lastreadas em dinâmicas de utilidade e benefícios.
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O Mercado Bitcoin teve o privilégio de acompanhar de perto essa transição, que vai muito além das oscilações do mercado. Trata-se de uma revolução no mundo dos negócios, impulsionada por criptoativos de utilidade (os utility tokens), finanças descentralizadas (DeFi), ativos reais, tokens não-fungíveis (NFTs) e tokens de experiência.
Em meio a esse movimento, do ano passado até hoje, o MB evoluiu de 20 ativos listados para mais de 150. Essa expansão de portfólio busca estimular projetos de impacto no setor, enquanto promove crescimento para a indústria como um todo. Faz parte de mais um clássico mantra do mundo cripto: WAGMI (do inglês, We’re all gonna make it).
A sigla simboliza uma nova realidade: o crescimento no universo cripto é construído de forma colaborativa. Por aqui, essa filosofia culminou no surgimento do MB Connect, um programa de parceria com projetos do ecossistema. A ideia é conectar, por meio de colaborações de listagem e educação (learn-to-earn), diferentes empreendimentos da nova economia digital em benefícios de empresas, startups do setor e investidores.
Criar um projeto web3, um criptoativo, é bastante desafiador. Não do ponto de vista técnico (segredo: criar um token é extremamente simples, tecnicamente), mas com tudo que vem junto. Qual problema o token resolve? Qual o público-alvo? Qual a dinâmica da economia do token, que chamamos tokenomics? Além de resolver tudo isso, como chegar ao público?
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Essa última pergunta ajudamos a responder: conectando seu projeto a uma exchange com vasta experiência e que fala a língua do público brasileiro.
No MB, apresentaremos as iniciativas selecionadas para 3,8 milhões de consumidores ávidos por inovação e tecnologia. Para quem chega antes no mercado, oferecer dinâmicas de colaboração com projetos de impacto pode ser decisivo para a retenção, nutrição e crescimento da base de clientes. Às empresas iniciantes, a solução pode acelerar a entrada na indústria.
Além de incorporar ativos na plataforma, o modelo learn-to-earn é uma boa fórmula para quem deseja impulsionar projetos do setor ou buscar apoio de visibilidade. Nele, a empresa integra suas soluções e aprendizados de mercado em troca de implementações de produto, aumento de escala e recompensas em tokens.
O potencial do formato cresce na medida em que a criptoeconomia caminha, a passos largos, para sua maior fase de aceitação corporativa. Nesse sentido, o learn-to earn tem potencial para ser um catalisador de múltiplos projetos e aplicações – que servem empresas interessadas em entrar na web3 e empreendimentos promissores do setor.
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Acreditamos que essa revolução deve ser sustentada por um processo seletivo que avalie critérios técnicos, financeiros, organizacionais, jurídicos e regulatórios, sob a perspectiva de autoridades do mercado de capitais e bancos centrais. Só assim teremos a infraestrutura necessária para entregar valor ao ecossistema de ativos digitais.
Iniciativas de parceria transcendem os gráficos e trabalham pelo futuro de um mercado cada vez mais descolado das oscilações. Ao dar voz para projetos do setor, empresas e investidores desenvolvem a verdadeira noção de comunidade, que na ecologia representa a parte viva de um ecossistema.
Cada um tem um papel fundamental no crescimento da comunidade latinoamericana de web3. Por aqui, buscamos desenvolver – em ciclos de alta e baixa – um mercado mais saudável, acessível e justo a todos os stakeholders envolvidos.