O que este conteúdo fez por você?
- O mercado está dando sinais de que vamos enfrentar uma nova crise financeira tão forte quanto em 2008
- No atual cenário, temos uma combinação de fatores que não vai afetar apenas um país, mas todas economias
- Apesar do cenário caótico, o Brasil está muito bem posicionado e pode não sofrer tanto quanto os demais países
Em 2019 nas minhas palestras, eu sempre avisava que Warren Buffett estava se preparando para uma crise. Em 2020 tivemos a pior pandemia da história e estamos nos recuperando dos efeitos dessa crise sanitária. E mesmo em recuperação, o mercado está dando sinais de que vamos enfrentar uma nova crise financeira tão forte quanto a que tivemos em 2008. Estamos falando de uma recessão global.
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Se você não tem acompanhado o cenário externo, precisa saber que a Europa já declarou o início de sua recessão econômica, agravada ainda mais pelos conflitos da Rússia com a Ucrânia e a crise energética. Os Estados Unidos seguem sofrendo com a inflação e tendo aumentos agressivos em sua taxa de juros.
Não podemos esperar outra coisa senão uma crise a nível mundial.
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O que é recessão global?
Podemos entender que a recessão é a diminuição do crescimento econômico de um país – ou do mundo, como é o caso.
O mercado é cíclico e segue um padrão de comportamento que vai de extremamente otimista (que é quando se formam as bolhas econômicas com a população comprando ações e títulos a qualquer preço) para extremamente pessimista (quando estoura a crise e as pessoas assumem prejuízos exorbitantes e perdem a confiança no mercado).
Foi assim em todas as crises que tivemos e será dessa mesma forma em todas as crises que ainda teremos.
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As principais economias estão sendo obrigadas a subir as suas taxas de juros para conter a inflação. Ou seja, o poder de compra da população é reduzido de duas maneiras:
- Inflação corrói o poder de compra
- Juros mais altos deixam o acesso ao crédito mais difícil e desestimulam o consumo geral.
Como consequência, as empresas precisam diminuir suas atividades de expansão para proteger seu caixa, têm menos contratações e, em casos extremos, recorrem a cortes dos funcionários.
Como a população poderia pensar em comprar se tudo está caro e seu trabalho está em risco?
Quanto tempo vai durar a recessão?
Infelizmente, é impossível projetar a duração de uma crise. Em 2020, diversas pessoas foram dispensadas de seus trabalhos e escolas com uma despedida que dizia “até daqui 15 dias”. Dois anos se passaram. E milhares não voltaram.
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O que causa uma recessão?
Existem diversos fatores que, se combinados, podem gerar uma recessão: uma crise sanitária, guerras ou até mesmo, questões geopolíticas.
No atual cenário, temos uma combinação completa que não vai afetar apenas um país ou continente, mas todas economias.
Vamos analisar e reforçar alguns pontos que estão apontando para uma recessão global:
- As principais economias estão sofrendo com uma alta inflação e sendo obrigadas a aumentar suas taxas de juros;
- Com o aumento das taxas de juros, o consumo que já estava reduzido devido a inflação diminui ainda mais e causa a desaceleração das economias;
- Com as economias diminuindo o ritmo, a geração de empregos é menor. Consequentemente, há mais demissões e a população se vê contra a parede;
- Além da diminuição do ritmo da economia, as taxas de juros altas levam a um dólar mais caro, o que aumenta a dívida desses países e a balança comercial com o exterior é afetada negativamente;
- A Europa ainda tem um fator agravante com a escalada da guerra da Rússia contra a Ucrânia e sua crise energética pelo corte do gás russo;
- Os Estados Unidos têm questões geopolíticas interferindo no conflito da Ucrânia e, recentemente, entrou em uma “briga” com a China em defesa da “soberania de Taiwan” para que os chineses não tivessem a ilha como seu território e, consequentemente, maior poder na produção de microchips.
Como fica a crise financeira no Brasil? Saiba como se proteger
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Apesar do cenário externo estar completamente caótico, acredito que o Brasil está muito bem posicionado e pode não sofrer tanto quanto os demais países.
Falo isso devido às medidas monetárias e reformas que vêm acontecendo desde 2015. O País está economicamente forte, temos boas reservas em dólar, nossas empresas estão muito baratas na Bolsa frente a seus fundamentos.
Faça caixa e se prepare!
Tenha uma reserva de emergência para suas necessidades, separe uma parte do seu capital para ganhar dinheiro na crise comprando boas ações quando estiverem extremamente desvalorizadas, tenha investimentos em ativos seguros e com liquidez e não dependa de uma única fonte de renda.
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Isso é o que eu – e meu irmão Joaquim – mais bato na tecla: tenha mais de uma fonte de renda e tenha caixa, porque as crises geram oportunidades de “dinheiro fácil”.
Não sabe como?
Na próxima semana, meu irmão irá fazer um evento gratuito mostrando como gerar uma nova fonte de renda na Bolsa de Valores que vai além dos investimentos tradicionais e podem ser mais rentáveis que a renda fixa.
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