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Juros: mercado lucra e taxas sobem, após quedas nas últimas sessões

Juros: mercado lucra e taxas sobem, após quedas nas últimas sessões
Foto: Envato Elements
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  • O alívio esteve amparado na expectativa dos agentes de desidratação da PEC da Transição, diante dos sinais do Congresso de que considera excessivo o valor de R$ 198 bilhões de gastos a serem excepcionalizados da regra do teto a partir de 2023

Os juros futuros encerraram o dia em alta, corrigindo parte da queda acumulada nas últimas três sessões. Sem avanço nas negociações da PEC da Transição e mantido o suspense sobre quem será o ministro da Fazenda do governo Lula, os investidores partiram para a realização de lucros. À tarde, sem a pressão do leilão do Tesouro que teve risco maior para o mercado, o avanço perdeu um pouco de força, também diante da aceleração da queda do rendimento dos Treasuries.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 encerrou em 13,980% (regular) e 13,975% (estendida), de 13,916% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 subiu de 13,03% para 13,13% (regular) e 13,12% (estendida). O DI para janeiro de 2027 terminou em 12,75% (regular) e 12,72% (estendida), de 12,65%.

Após as taxas encerrarem a semana passada em alta, a curva vinha devolvendo prêmios desde segunda-feira, com alguns vértices de longo prazo tendo fechado quase 100 pontos-base. O alívio esteve amparado na expectativa dos agentes de desidratação da PEC da Transição, diante dos sinais do Congresso de que considera excessivo o valor de R$ 198 bilhões de gastos a serem excepcionalizados da regra do teto a partir de 2023 e ainda mais sendo por quatro anos. Informações nos bastidores de que as lideranças da Câmara e do Senado vão defender um prazo de dois anos favoreceram o ajuste em baixa, assim como a perspectiva de que o valor caia para algo em torno de R$ 150 bilhões, considerado neutro do ponto de vista da expansão fiscal.

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Nesta quinta-feira, o noticiário da PEC em banho-maria – as discussões na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado só começarão na próxima semana – abriu espaço para uma realização de lucros nos principais vértices. Até porque o nome do ministro da Fazenda – outro tema ao qual o mercado está bastante sensível – também só deve sair na semana que vem.

A correção das taxas, porém, perdeu ímpeto na segunda etapa, depois da realização do leilão de prefixados do Tesouro e com os retornos dos Treasuries atingindo as mínimas do dia. A taxa da T-Note de dez anos caiu a 3,50%, de 3,66% ontem no fim do dia. No câmbio, o dólar desceu a até R$ 5,1643, embora no fechamento, quando o mercado de juros já estava na sessão estendida, tenha devolvido quase toda a queda para fechar em R$ 5,1971 (-0,09%).

Na gestão da dívida, nestes primeiros leilões do mês, o Tesouro vendeu integralmente a oferta de 3 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN), o dobro do lote da semana passada e dobrou ainda o volume das Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) de 300 mil para 600 mil, tendo colocado hoje efetivamente 575 mil.

No fim da tarde, o mercado avaliava eventuais impactos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de validar a tese da revisão da vida toda para aposentadorias do INSS, aprovada por 6 votos a 5. De acordo com a equipe econômica, a revisão pode implicar em gastos na ordem de R$ 360 bilhões em 15 anos. Esse cálculo é criticado por especialistas do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) e Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), que consideram o valor superestimado.

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Na agenda do dia, o destaque foi o PIB do terceiro trimestre, que subiu 0,4% na margem, abaixo da indicação da mediana das estimativas (0,6%), mas sem impacto na curva.

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