- Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de energia elétrica no Brasil vai subir, em média, 5,6%, em 2023
- Especialistas entrevistados pelo E-Investidor deram dicas de como o brasileiro pode tentar diminuir o valor da conta mensal
Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de energia elétrica no Brasil vai subir, em média, 5,6%, em 2023. O aumento ocorre por vários fatores, entre eles um reajuste previsto nos contratos de concessão e para custear a expansão do sistema de transmissão.
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Com isso, muitos brasileiros procuram se adiantar em buscar formas de diminuir o valor da conta mensal. Maurício Takahashi, professor da área de finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica que a conta de energia é considerada ‘horasazonal’: ou seja, dependendo da quantidade de água nas usinas hidrelétricas ou o horário que a pessoa utiliza energia, o custo deve ficar mais caro.
Assim, ele sugere que as pessoas tentem reduzir ao máximo o consumo de energia entre 18h30 e 21h30. “Esse período é chamado de horário de pico, pois existe uma alta demanda de energia, [o que deixa a conta de luz mais cara]”, afirmou o especialista.
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Ele ainda divide os itens que mais consomem energia em dois setores: ‘os transformadores’, por puxarem energia para transformação de energia elétrica em térmica; e os ‘microtransformadores’, que possuem uma bobina que consome energia.
Os ‘transformadores’ são ar condicionado, geladeira, chuveiro e cooktop (fogão por indução), por possuírem um motor que tende a esquentar ou refrigerar algo. Dessa forma, ele sugere que as pessoas utilizem esses itens somente quando necessário. “Não abra a geladeia e fique olhando por muito tempo. Quanto mais tempo a porta está aberta, mais energia ela consome para refrigerar novamente os alimentos”, diz Takahashi.
Já os ‘microtransformadores’ são os carregadores de celular, video-games e televisão que têm uma fonte que consome energia. Quando o carregador do computador fica conectado na tomada, mesmo que sem um distribuidor final, há um consumo de energia, já que a fonte puxa alimentação.
Dessa forma, Takahashi sugere não deixar os aparelhos em stand by (modo de espera) e sim desconectá-los da tomada quando não for mais usá-los.
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Já Eduardo M. Reis Filho, especialista em educação financeira da Ágora Investimentos, sugere buscar fontes alternativas, como a energia solar.
Segundo a Intelbras, empresa que trabalha com o segmento de energia solar, a economia pode chegar até 95%. O valor dependerá da quantidade de energia gerada, do consumo e da tarifa local. Porém, um dos maiores entraves para a implantação do sistema em uma residência são os altos custos cobrados para a instalação das placas e equipamentos.
Veja o levantamento do Banco Pan sobre quais os aparelhos residenciais que mais gastam energia:
- Fogão elétrico;
- Chuveiro elétrico;
- Torneira elétrica;
- Secadora de roupas;
- Forno elétrico;
- Máquina de lavar louça;
- Forno de microondas;
- Ar-condicionado;
- Aspirador de pó;
- Máquina de lavar roupa;
- Ferro de passar roupa