O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (12) que o governo vai perseguir neste ano uma meta de déficit primário entre 0,5% e 1% do Produto Interno Bruto (PIB). “Não há crescimento sustentável com déficit de 2% do PIB”, afirmou.
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Haddad apresentou uma série de medidas que poderiam reverter o déficit, mas alertou que pode haver “frustração” nesse objetivo devido a “bombas de efeito retardado” do governo anterior.
Com o anúncio de medidas feito hoje, a Fazenda prevê reversão do déficit primário de R$ 231,55 bilhões estimado para este ano. Considerando uma reestimativa de receita no Orçamento de R$ 36,40 bilhões, ações permanentes de receitas, recursos extraordinários e medidas de redução de gastos, o resultado primário no fim do ano seria de superávit de R$ 11,13 bilhões, ou 0,10% do PIB.
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“Se tudo acontecer como planejado, as medidas de arrecadação zeram o déficit”, declarou Haddad.