O que este conteúdo fez por você?
- Destaque na captação em 2022, o mercado de renda fixa brasileiro alcançou volume de R$ 457 bilhões
Destaque na captação em 2022, o mercado de renda fixa brasileiro alcançou volume de R$ 457 bilhões, recorde na série histórica da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), apesar de um cenário de adversidades na economia brasileira no ano passado.
Leia também
“Mesmo com fatores desafiadores, o mercado doméstico de renda fixa mostrou a força e maturidade que já alcançou”, avalia José Eduardo Laloni, vice-presidente da entidade.
Entre as captações do tipo renda fixa e híbridos, as debêntures lideraram com folga, com R$ 271 bilhões ao longo do ano. Foram 98 emissões a partir de R$ 1 bilhão e com o setor de energia elétrica representando 19,9% do volume total de emissões. 82,8% da emissões foram indexadas em DI+spread, com prazo médio de 6,3 anos.
Publicidade
“O prazo médio e a quantidade de grandes ofertas (acima de R$ 1 bi), indicam que as grandes companhias, que antes preferiam o mercado externo, estão olhando para o local, afirma Guilherme Maranhão, vice-presidente do fórum de estruturação de mercado de capitais da Anbima.
Laloni destacou que o ano foi aquecido para as debêntures incentivadas. Foram 85 operações em 2022, o que representa 18,3% do segmento no ano. Em volume, as incentivadas totalizaram R$ 39 bilhões.
O total de ofertas no mercado de capitais brasileiro atingiu R$ 544 bilhões em 2022. O volume foi 10,9% menor do que o visto em 2021. O volume na renda variável sofreu queda de 57% e totalizou R$ 55 bilhões em 2022. Entre os ativos híbridos, o volume de ofertas alcançou R$ 32 bilhões, queda de 40,4% ante 2021.