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- No cenário político, o presidente da Casa e candidato à reeleição, Arthur Lima (PP-AL), editou uma medida que dobra o auxílio-moradia pago atualmente aos deputados federais.
- Diante do cenário de crise no setor da tecnologia, a Microsoft viu seu lucro cair em 12% no último trimestre.
O cenário externo negativo pode inibir o ânimo na Bolsa brasileira nesta quarta-feira (25), com investidores de olho no encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Lacalle Pou, presidente do Uruguai. A queda do dólar em relação às moedas emergentes ligadas a commodities e dos retornos dos treasuries pode voltar a impactar os mercados de câmbio e juros.
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O presidente do Uruguai reiterou ontem sua decisão de negociar um acordo comercial com a China e chamou o Mercosul de “protecionista”. O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, reafirmou a disposição do governo em defender o Mercosul na reunião bilateral com o Pou.
No cenário político, o presidente da Câmara e candidato à reeleição no cargo, Arthur Lira (PP-AL), editou uma medida que dobra o auxílio-moradia pago atualmente aos deputados federais. Com as alterações, que entram em vigor em 1° de fevereiro, dia da votação para a Mesa Diretora da Câmara, o valor do benefício chegará à cifra de R$ 8,4 mil.
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No exterior, o sentimento de cautela volta a pesar nas Bolsas ocidentais, que recuam nesta manhã em meio a temores de recessão nos Estados Unidos e na Europa. Na zona do euro, a Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, acelerou perdas. As expectativas se voltam agora para balanços de mais empresas norte-americanas. Diante do cenário de crise no setor da tecnologia, a Microsoft viu seu lucro cair em 12% no último trimestre de 2022, segundo balanço divulgado ontem.
O petróleo tenta se firmar em terreno positivo de que a demanda deve se recuperar no pregão de hoje. O índice DXY do dólar, que compara o desempenho da moeda norte-americana com outros seis pares relevantes, volta a se recuperar ante a libra e o euro e se mantém em baixa em relação ao iene.
Fique de olho
Americanas e bancos
O TJ do Rio de Janeiro suspendeu na noite de ontem o bloqueio de R$ 1,2 bilhão que o BTG Pactual tinha conseguido dos recursos da Americanas e determinou a reversão do montante à ação de recuperação judicial.
O Bradesco se juntou ao Itaú e manifestou publicamente sua rejeição às afirmações do trio de acionistas de referência da Americanas de que as instituições credoras da companhia teriam chancelado balanços que mascaravam o rombo contábil.
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Ambev
A crise da Americanas afetou, em certa medida, a percepção dos investidores sobre a Ambev, que também tem o mesmo trio de investidores entre os acionistas. Um dos indícios, segundo a Coluna do Broadcast, é o aumento da taxa de remuneração do acionista que empresta o papel para aluguel. Antes do escândalo, ficava na casa de 1,2%, chegou a bater em 5% e ontem estava em 3%. Taxas mais altas indicam apostas na queda da ação.
Petrobras
A Petrobras informou que foi aprovado o encerramento do processo competitivo, que estava na fase vinculante, para venda integral da UFN-III, em Três Lagoas (MS) e afirmou que avaliará os próximos passos sobre o desinvestimento.
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A estatal também soltou comunicado dizendo que não recebeu comunicação formal sobre a indicação dos membros da diretoria.
Ontem também, a Petrobras confirmou que o Comitê de Pessoas (Cope) se reuniu para analisar a indicação de Jean-Paul Prates para conselheiro de administração e presidente da estatal. Mas não informou, contudo, o teor da manifestação do órgão.
BR Properties
Acionistas da BR Properties aprovaram a redução de capital da companhia de R$ 2,510 bilhões, com restituição aos acionistas, sendo uma parcela em dinheiro de R$ 1,276 bilhão e outra em cotas do Fundo de Investimento Imobiliário BRPR Corporate, no valor de R$ 1,234 bilhão. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) também aprovou o grupamento de ações na proporção de 40 para 1.
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Light
A BlackRock reduziu sua participação na Light para 9,3% das ações ON e, em instrumentos financeiros, para 3% do total de ações ordinárias.
Agenda
A agenda desta quarta-feira (25) traz como destaque a viagem do presidente Lula ao Uruguai, onde ele se encontra com o presidente do país vizinho. Entre indicadores, são divulgados os dados da confiança do consumidor medidos pela Fundação Getulio Vargas (FGV), às 8h.
Nos EUA, será publicado o balanço semanal do Departamento de Energia (DoE) sobre os estoques de petróleo (12h30). Entre os resultados corporativos, saem os números de Boeing, IBM e Tesla.