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- A crise da Americanas (AMER3) também afetou os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)
- Na quarta-feira (25), o BTG Pactual, administrador do fundo Max Retail (MAXR11), anunciou em fato relevante que a varejista considerou o pagamento do aluguel de dezembro como um “crédito concursal”
- O fundo, que possui um patrimônio de R$ 138,5 milhões e 4.132 cotistas, apresenta a maior exposição à Americanas entre os FIIs
A crise da Americanas (AMER3) também afetou os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). Na quarta-feira (25), o BTG Pactual, administrador do fundo Max Retail (MAXR11), anunciou em fato relevante que a varejista considerou o pagamento do aluguel de dezembro como um “crédito concursal”. Isso significa que a dívida está sujeita aos efeitos da recuperação judicial, pois ela existia em 19 de janeiro, data do pedido do processo.
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Dessa forma, o fundo não recebeu o aluguel, no valor de R$ 514.179,37, que tem vencimento neste mês. A quantia representa R$ 0,46 por cota e corresponde ao total da dívida da empresa com o Max Retail, conforme indicado pela lista de credores da Americanas, também divulgada na quarta-feira.
O fundo, que possui um patrimônio de R$ 138,5 milhões e 4.132 cotistas, apresenta a maior exposição à Americanas entre os FIIs, conforme é possível conferir nesta reportagem. De acordo com o BTG Pactual, a varejista é responsável por 57,90% da receita mensal da carteira.
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No fato relevante, o administrador do Max Retail informou que vem acompanhando o caso desde a divulgação das inconsistências contábeis na Americanas e que estará atento aos próximos desdobramentos, em conjunto da consultoria Soul Malls.