Nesta quinta-feira, as bolsas na Europa fecharam em alta após a publicação da inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha em janeiro, que, apesar de ter acelerado, subiu menos que o esperado por analistas. Investidores também reagiram a balanços corporativos de grandes empresas na região e também monitoraram as declarações do presidente do Banco da Inglaterra, cuja expectativa é de que a inflação do Reino Unido desacelere rapidamente em 2023.
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Já nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York devolveram os ganhos de mais cedo e viraram para território negativo, em meio a retomada do movimento de vendas de papéis de tecnologia. Aqui no Brasil, as incertezas sobre o futuro da política monetária, em meio às discussões sobre mudanças na meta de inflação predominaram e acabaram pesando sobre os ativos domésticos.
Em termos de dados econômicos, hoje foi divulgado o IPCA, que mostrou desaceleração da inflação no mês de janeiro, mas o indicador acabou ficando em segundo plano. Foram divulgados também os dados das vendas no varejo, que mostraram mais um conjunto decepcionante de números, penalizando as ações do setor de Consumo e Varejo negociadas na B3.
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Nessecenário, o Ibovespa fechou com queda de 1,77% aos 108.008 pontos com giro financeiro de R$ 23,8 bilhões. No mercado de câmbio e juros, o dólar frente ao real avançou 1,58% e fechou cotado aos R$ 5,28/US$, e os juros futuros com vencimentos de longo prazo avançaram.