Binance admite ‘gap no compliance’ e negocia acordo com reguladores dos EUA

A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, admitiu “gaps” em seu compliance regulatório e que os problemas já foram endereçados, disse o diretor de estratégia Patrick Hillmann em entrevista ao Wall Street Journal.

Leia também

Paxos atende resgastes de US$ 700 mi de BUSD em meio à proibição de emissão

Hillmann também afirmou que a Binance está em negociações de um acordo com diversos reguladores dos Estados Unidos, mas acrescentou que não pode fornecer um cronograma ou possíveis valores desse acordo.

Na entrevista, Hillmann disse que os ‘remédios’ serão “provavelmente uma multa, mas podem ser maiores… Simplesmente não sabemos. Isso é para os reguladores decidirem”. A corretora recebeu pedidos de mais transparência sobre suas reservas de ativos e estrutura corporativa.

O Departamento de Justiça (DoJ), a Receita Federal (IRS), a SEC (CVM dos EUA) e a CFTC (Commodity Futures Trading Commission, regulador de derivativos) são alguns dos órgãos que vêm investigando a Binance nos últimos anos.

Sobre os “gaps de compliance”, Hillman disse que uma equipe inicialmente pequena ficou sobrecarregada para lidar com a expansão internacional, questões de conformidade e de segurança cibernética, após o início da empresa em 2017. A equipe de especialistas de compliance da Binance expandiu drasticamente nos últimos dois anos para mais de 750 profissionais, comentou o diretor de estratégias da exchange.

Ainda nesta semana, o Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYDFS) determinou que o Paxos Trust Co., parceiro comercial da Binance, suspendesse novas emissões da stablecoin Binance USD (BUSD).

Além disso, A SEC enviou à Paxos um aviso alegando que BUSD, a terceira maior stablecoin no mercado, é um valor mobiliário não registrado.

Nossos editores indicam estes conteúdos para você investir cada vez melhor

Tokenização chega à economia real e pode valer bilhões