O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,21% em fevereiro, ante alta de 0,32% em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (24). A alta acumulada em 12 meses pelo indicador passou de 9,05% para 8,76%.
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O arrefecimento do INCC-M foi puxado pelo componente Mão de obra (0,77% para 0,10%), enquanto Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou (-0,12% para 0,32%).
Nas aberturas, Serviços avançou de 0,53% em janeiro para 1,10% em fevereiro, com destaque para a aceleração do item projetos (0,18% para 1,87%). Materiais e Equipamentos subiu a 0,16%, após deflação de 0,26%, com destaque para a aceleração do item materiais para estrutura (-0,55% para -0,06%).
Influências
As principais influências de baixa sobre o INCC-M de fevereiro foram condutores elétricos (1,71% para -0,74%), cimento Portland comum (-3,77% para -0,30%) e massa de concreto (0,12% para -0,17%), seguidos por madeira para telhados (-0,07% para -0,34%) e ferragens para esquadrias (0,77% para -0,27%).
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Em contrapartida, puxaram o resultado para cima os itens projetos (0,18% para 1,87%), elevador (1,14% para 0,81%), engenheiro (0,44% para 0,60%), seguidos por servente (0,93% para 0,22%) e refeição pronta no local de trabalho (0,17% para 1,17%).
Capitais
O INCC-M desacelerou em apenas uma das sete capitais pesquisadas pela FGV em fevereiro: Belo Horizonte (3,17% para 0,04%).
Em contrapartida, Salvador (0,45% para 0,54%), Recife (0,13% para 0,24%), Rio de Janeiro (-0,04% para 0,22%), São Paulo (-0,11% para 0,21%), Brasília (-0,15% para 0,21%) e Porto Alegre (-0,16% para 0,08%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.