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Treasuries: juro da T-note de 2 anos supera 5% pela primeira vez desde 2007

O movimento reflete expectativas por aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos

Treasuries: juro da T-note de 2 anos supera 5% pela primeira vez desde 2007
Foto: Envato Elements

Os rendimentos dos Treasuries terminaram a tarde desta terça-feira sem direção única, com o retorno da T-note de 2 anos acima de 5% pela primeira vez desde junho de 2007. Assim, a inversão da curva entre os títulos de 2 e 10 anos atingiu a maior amplitude em mais de quatro décadas. O movimento reflete expectativas por aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 5,014%, o da T-note de 10 anos tinha queda a 3,976% e do do T-bond cedia a 3,882%.

Os retornos dos Treasuries iniciaram o dia em queda, mas logo viraram e passaram a subir, reagindo às perspectivas do mercado de juros altos por mais tempo, após discurso de Powell no Senado americano. No Senado, Powell disse que o ritmo de aumento nas taxas pode ser intensificado, caso os dados econômicos assim justifiquem.

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Após as falas, ferramenta do CME Group mostrou que a aposta do mercado para uma alta de 50 pontos-base (pb) na próxima reunião do Fed, em março, passou a ser majoritária. Por volta das 17 horas, as chances da alta de 0,5 ponto porcentual era de 66,1%, ante 29,2% registrado antes da fala de Powell.

No meio da tarde, entretanto, os retornos da ponta longa devolveram o impulso, levando a inversão da curva de 2 e 10 anos a superar 100 pontos-base e atingir maior amplitude desde 1981, de acordo com a Dow Jones Market Data. Historicamente, esse fenômeno costuma anteceder recessões nos EUA.

Segundo análise da Mizuho, enquanto o Fed busca alcançar pouso suave na economia dos EUA, a curva se torna ainda mais invertida do que os mercados esperam. “Essencialmente, acreditamos que a inflação se mostrará mais rígida do que as autoridades antecipam e, como resultado, aumentos adicionais de juros em vez de cortes de juros seguirão a pausa prevista na política monetária”.

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