O Credit Suisse afirmou que “não tolera evasão fiscal” e que “está cooperando ativamente com as autoridades dos Estados Unidos” para resolver questões envolvendo o acordo criminal de 2014. Segundo o banco, foram implementadas melhorias na última década para “erradicar indivíduos” que tem como objetivo esconder ativos de autoridades fiscais. A declaração veio em resposta às acusações do Senado americano contra o Credit, alegando falha em reportar transferências bancárias relacionadas a uma conspiração fiscal criminosa.
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“O Credit Suisse não tolera evasão fiscal. Em sua essência, o relatório descreve questões herdadas, algumas de uma década atrás. Desde então, implementamos extensas melhorias para erradicar indivíduos que buscam ocultar ativos das autoridades fiscais. A nova liderança do Credit Suisse cooperou com a investigação do Comitê e apoiou o trabalho do senador Wyden, inclusive no que diz respeito a políticas sugeridas para ajudar a fortalecer a capacidade do setor financeiro de detectar pessoas americanas não reveladas. Nossa política clara é fechar contas não declaradas quando identificadas e disciplinar qualquer funcionário que não cumpra a política do banco ou não cumpra os padrões de conduta do Credit Suisse. O Credit Suisse também está cooperando ativamente com as autoridades dos EUA, incluindo o DOJ, para abordar algumas questões remanescentes de conduta ou política, e continuará a fazê-lo”.