O mês de abril começou com volatilidade e indefinição nas bolsas, enquanto o petróleo subiu forte e
reascendeu as preocupações com a inflação global. Ainda durante o final de semana, a Opep+
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) anunciou um corte significativo em sua
produção, como resposta à recente fraqueza nos preços por conta dos riscos de recessão.
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A decisão surpreendeu o mercado e sustentou alta superior a 6% nas cotações do petróleo brent, que voltou a se aproximar dos US$ 85/barril. A partir daí as reações foram distintas. As ações de empresas de petróleo subiram forte, mas o movimento da commodity elevou a preocupação sobre o comportamento da inflação nas principais regiões.
Neste ambiente, as principais bolsas da Europa e norte-americanas encerraram sem direção única. No Brasil, o movimento foi similar e apesar da alta das ações da Petrobras e dos seus pares setoriais, a bolsa voltou a cair, pressionada ainda por um ambiente macro de maior cautela, à medida que investidores repercutem a proposta do arcabouço fiscal e avaliam as condições para sua aprovação e execução.
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No fim, o Ibovespa tinha queda de 0,37%, aos 101.506 pontos e giro financeiro de R$ 21,6 bilhões, enquanto o dólar teve comportamento mais lateral e encerrou o dia próximo da estabilidade, aos R$ 5,07. Amanhã, a agenda local reserva as vendas de veículos pela Fenabrave referentes ao mês de março.