- A caça do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos "jabutis" tributários para aumentar em até R$ 150 bilhões a arrecadação do governo deve envolver uma série de medidas, que começam a ser anunciadas nesta semana.
- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em Brasília.
A disparada do petróleo pode ajudar as ações da Petrobras (PETR4) nesta segunda-feira (3), embora os impactos dos preços da commodity na inflação global e as dúvidas sobre os planos da nova diretoria da estatal sirvam de contraponto e podem limitar reação do Ibovespa futuro.
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No radar local fica ainda o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que deve ter acelerado em março em meio a percepção de analistas de que o arcabouço fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ajuda, mas não autoriza uma queda rápida da Selic, mantendo a renda fixa local bastante atraente ao investidor de fora.
O dólar sobe ante divisas rivais e algumas emergentes, mas recuava há pouco ante peso chileno e peso mexicano, e os juros dos Treasuries sobem também, trazendo pressão de alta aos mercados de juros e de câmbio. A caça do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos “jabutis” tributários para aumentar em até R$ 150 bilhões a arrecadação do governo deve envolver uma série de medidas, que começam a ser anunciadas nesta semana. Entre elas, o governo considera propor uma mudança na tributação dos fundos exclusivos.
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A inesperada decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no fim de semana de cortar a oferta de petróleo em 1 milhão de barris por dia a partir de maio até o fim de 2023 impulsiona os preços da commodity, de ações de grandes empresas petrolíferas e as bolsas europeias.
Entre os índices futuros de Nova York predominam perdas, enquanto os juros de Treasuries e o dólar ante moedas rivais sobem à medida que as chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar juros de novo em maio voltaram à dianteira. Segundo o monitoração do CME Group, a possibilidade de um novo aumento de 0,25 ponto porcentual no mês que vem é agora de 59,3%, ante 48,4% na sexta-feira (31), e de manutenção dos juros pelo Fed, no atual nível de 4,75% a 5%, diminuiu para 40,7%.
Agenda
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reuniões com secretários da pasta, com a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi, e com o secretário especial da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Tebet se encontra com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, em Brasília. O Ministério do Desenvolvimento publica os dados de março da balança comercial. Indústria. A S&P Global divulga o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial do Brasil referente ao mês de março.
* A nota foi atualizada sem uma informação anterior, de que haveria uma reunião entre o ministro Haddad e o presidente do Banco Central (BC) brasileiro, Roberto Campos Neto. Não há confirmação de tal agenda.
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