Nos últimos dois anos (2022 a 2020), o atendimento dos bancos e plataformas de investimentos piorou, segundo o Índice de Qualidade de Atendimento, um estudo realizado pelo Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGVcef) em parceria com a Toluna.
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O desempenho dos bancos caiu 0,45%, e o das plataformas, 3,78%.
Aparentemente, as plataformas são mais sensíveis ao desempenho macroeconômico do País e também dos investimentos na comparação com as instituições tradicionais.
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A percepção de qualidade dos clientes dos grandes bancos é similar entre si, com destaque para o Bradesco que, computada a média do IQA ao longo dos dois anos, se mostrou o banco com melhor qualidade de atendimento (3,86%), seguido pelo Itaú (3,82%).
O Banco do Brasil aparece na terceira posição (3,76%), o Santander em quarta (3,72%), e a Caixa, em quinta (3,68%).
Ainda sobre os bancos, todos os critérios, menos Disponibilidade e Privacidade, apresentaram recuo, especialmente Realização e Eficiência, que caíram, respectivamente, 19,31% e 16,06%. Estes referem-se a prazos de concretização das operações e facilidade de uso e organização das ferramentas.
O critério Disponibilidade teve uma evolução de quase 12%, o que indica um aperfeiçoamento tecnológico das ferramentas.
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As plataformas apresentaram em geral números piores que os bancos. Disponibilidade e Contato foram os únicos tópicos em que as plataformas se saíram melhor do que os bancos. Delas, o BTG Pactual teve a melhor avaliação média ao longo dos últimos dois, com uma evolução de 4,01%.
Na sequência, aparecem Banco Inter e Rico, ambos com 3,91% de alta. O Nubank vem em seguida, com crescimento de 3,90%. A XP Investimentos aparece logo depois, com 3,89%.
O Modalmais teve aumento 3,86%, e a Clear, de 3,77%. Por último, Ágora e Toro aparecem com 3,74%.