As bolsas internacionais operam com forte volatilidade nesta sexta-feira, última sessão da semana e do mês de julho. Se por um lado foram anunciados dados melhores do que o esperado na China, na França e na Itália, além dos resultados surpreendentes da Apple, Amazon, Google e Facebook, por outro lado, ainda é grande o desconforto com o avanço da covid-19.
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Assim, os índices das bolsas de NY operavam próximo as 13 horas em direções divergente, com o Nasdaq positivo em função dos balanços das empresas de tecnologia. Os índices europeus, por sua vez, foram perdendo força ao longo da manhã e a pouco operavam no vermelho, reagindo à queda histórica de 12,1% do PIB da Zona do Euro no 2T20 na variação trimestral, maior do que se previa, refletindo os efeitos da pandemia de Coronavírus.
O petróleo não sustentou ganhos, diante do quadro econômico global de incertezas e o ouro mantem-se em alta.
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O dólar mostra volatilidade em relação às divisas de países emergentes ligados a commodities. No câmbio, a manhã foi marcada pela disputa técnica em torno do referencial Ptax de julho. Por isso, o dólar tende a ficar volátil e o volume de negócios mais alto.
A pouco o dólar à vista no Brasil mostrava oscilação de +0,6% aos R$ 5,19. Na política, o destaque é a reinstalação da comissão mista que analisa a reforma tributária, que estava programada para ontem e foi adiada para hoje.
No mercado de juros, em dia de agenda econômica vazia, o mercado segue no aguardo da reunião do Copom que ocorrerá na semana que vem. 80% do mercado segue acreditando em mais um corte na Selic de 0,25 p.p. Caso este corte seja confirmado, a Selic iria para nova mínima histórica de 2%.
O Ibovespa, próximo as 13 horas, seguia a tendência das bolsas externas e negociava aos 105.500 pontos, com queda de 1,4% Entre os destaques de alta, temos as ações da Engie, depois de reportar alta em seu lucro de 98,7%. e da Ecorodovias. Já as ações da Embraer, Azul e Ambev eram os destaques negativos
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