Chevron compra Hess em acordo bilionário; veja valor. (Foto: Envato Elements)
A XP decide ampliar o seu portfólio de investimentos em renda fixa internacional em meio a um cenário de alta de juros no mercado norte-americano. Nesta segunda-feira (10), a corretora anunciou a oferta de nove produtos com aportes mínimos de R$ 5 mil com exposição a títulos de dívida pública ou privada em dólar.
Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs), como são classificadas as novas opções de investimento, têm rentabilidade pré-fixada e pagamento de juros semestrais.
Os novos produtos permitem o acesso dos investidores brasileiros aos ativos de renda fixa dos Estados Unidos (EUA) sem a necessidade de operações de câmbio já que os retornos são pagos em reais, o que facilita a previsibilidade para o investidor.
“A rentabilidade para o investidor pode ser superior à de títulos de renda fixa tradicional e a remuneração é feita via pagamento de juros periódicos, com a frequência sendo definida pelo emissor do título”, afirma Raoni Carramillo, head de Produtos Estruturados da XP.
Veja o retorno dos novos ativos de renda fixa internacional da XP
Ativo Subjacente (Bond)
Vencimento
Rentabilidade pré-indicativa (em R$)
Movida
fev-31
18,88%
Aegea Saneamento
mai.-29
16,59%
Braskem
fev-33
16,33%
Pemex – Petróleos Mexicanos
mar.-27
16,06%
Iochpe-Maxion
jul.-28
16,05%
FS Bioenergias
dez.-25
15,33%
Colômbia (governo)
mar.-29
15,31%
Brasil (governo)
set-31
14,54%
Petrobras
jan.-28
13,58%
Fonte: XP Investimentos
Os novos produtos são indicados para os investidores com perfil agressivo e os ativos em exposição podem ser emitidos por grandes empresas brasileiras, como Petrobras e Braskem.
Segundo a XP, os COEs complementam a oferta de bonds da corretora, que seguem disponíveis para uma base superior a um milhão de clientes, com patrimônio acima de R$ 10 mil na plataforma.
Vale lembrar que o mercado norte-americano segue em um momento de alta de juros. De março do ano passado até agora, o Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, elevou a taxa de juros do intervalo de 0% a 0,25% para 4,75% a 5%.