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O Bank of America (BofA) registrou alta no lucro no primeiro trimestre de 2023, mas as ações, por outro lado, oscilam em Nova York, com os papéis cotados a US$ 30,41, após leve valorização de 0,13%, às 10h47. Apesar do lucro impulsionado pelo pagamento de juros de clientes, os gastos do banco preocupam analistas.
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O lucro líquido da empresa aplicável aos acionistas ordinários aumentou para US$ 7,66 bilhões no primeiro trimestre de 2023 em comparação com os US$ 6,6 bilhões vistos em igual período do ano passado, ou US$ 0,94 por ação ante US$ 0,80, respectivamente – um avanço de 16%. A receita líquida de juros do BofA – quanto dinheiro o banco ganha com a cobrança de juros aos clientes – aumentou 25% na comparação entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, para US$ 14,4 bilhões no começo deste ano.
No entanto, Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, destaca o número de pagadores duvidosos do banco. “Por outro lado, o banco mais uma vez aumentou significativamente as suas provisões para devedores duvidosos, separando US$ 931 milhões para essa linha do resultado, comparado com meros US$ 30 milhões um ano atrás”, disse.
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Os depósitos no BofA também caíram 2%, para US$ 1,05 trilhão no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o quarto trimestre de 2022. As taxas de banco de investimento também caíram 20%, para US$ 1,2 bilhão no mesmo período.
Pacheco também destaca, negativamente, as despesas financeiras do banco. “A despesa financeira multiplicou por dez em um ano (US$ 14,207 bilhões no primeiro trimestre de 2022 ante US$ 1,322 bilhão em igual período de 2023). Parte relevante desse aumento nos custos está ligado aos maiores juros pagos para reter os depósitos dos correntistas, que passou dos US$ 164 milhões no primeiro trimestre do ano passado para US$ 4,314 bilhões em 2023”.
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