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- banco que mais perdeu valor de mercado foi o do Bank of America, com cerca de US$ 14,0 bilhões
- A segunda maior queda é da Wells Fargo, com recuo de US$ 11,2 bilhões
A quebra do Silicon Valley Bank (SVB) fez com que bancos americanos perdessem US$ 110,9 bilhões em valor de mercado até o final do pregão de ontem (13), de acordo com dados do TradeMap.
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A crise do SVB veio após o banco, com foco no mercado de tecnologia, informar que teve um prejuízo de aproximadamente US$ 2 bilhões em venda de ativos, informação que foi divulgada pelo Wall Street Journal.
Para se ter um parâmetro, o valor perdido pelos bancos nesta crise é o equivalente à soma do valor de mercado da Petrobras (PETR3; PETR4) e Itaú Unibanco (ITUB4), que são a segunda e terceira maiores empresas por valor de mercado da bolsa B3. Juntas, as empresas somam US$ 106,3 bilhões em valor de mercado.
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O KBW Nasdaq Bank Index registrou a sua maior queda desde o início da pandemia quando as ações do SVB caíram mais de 60% após a divulgação do prejuízo e a tentativa de levantar US$ 2,25 bilhões em capital com a venda de novas ações na quinta-feira.
O impacto no mercado
No dia 10 de março o valor de mercado de 292 bancos listados nos USA era de US$ 1,65 trilhão, que viram seu valor de mercado derreter para US$ 1,54 trilhão no dia 13.
O banco que mais perdeu valor de mercado foi o do Bank of America, com cerca de US$ 14,0 bilhões- quantia equivalente ao valor de mercado da Eletrobras (ELET6). A segunda maior queda é da Wells Fargo, com recuo de US$ 11,2 bilhões, valor equivalente ao da Suzano (SUZB3).
Os números ficam ainda mais alarmantes ao ser comparados com a crise de 2008. De acordo com dados da Statista, o valor total de ativos associados a cada uma das crises é muito semelhante. Na crise imobiliária, o valor visto era de US$ 373,6 bilhões, enquanto na do SVB, até o momento, é de US$ 319 bilhões.
O impacto não foi visto somente nos bancos listados na bolsa americana. O SVB também negociava com quase metade de todas as startups apoiadas por capital de risco dos EUA e 44% das empresas de tecnologia e saúde sob capital de risco.
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