A CCR (CCRO3) informou que, em face da não aprovação de regulamentação que permitisse a implantação do aeroporto comercial privado na região metropolitana de São Paulo, entre Cajamar e Caieiras, dentro da data limite prevista em contrato, além do contexto de mercado e contratual, optou pela descontinuidade do projeto.
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O contrato do Novo Aeroporto de São Paulo (Projeto NASP) tinha sido assinado em 2016 por sua controlada Companhia de Participações em Concessões (CPC), como compradora, com a Space Empreendimentos Imobiliários, como vendedora, para aquisição de terreno situado nos dois municípios, pelo valor total de R$ 387,415 milhões naquela data. O documento previa que, no prazo de sete anos, a CPC deveria confirmar a implantação do novo aeroporto, sob pena de devolução parcial do terreno, prazo que se encerrou em fevereiro de 2023.
Desta forma, a Sociedade de Participações em Concessões Privadas (SPCP), subsidiária integral da CCR, notificou a Space para devolução de 29,76%, da área total do terreno, conforme previsão contratual original.
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“A companhia reforça aos seus acionistas e o mercado em geral que a descontinuidade do Projeto do NASP faz parte de sua estratégia contínua de crescimento qualificado e alocação racional de capital e segue atenta às oportunidades de valorização da parte remanescente do terreno”, diz fato relevante divulgado ao mercado pela companhia.