No exterior, prevalece o otimismo com a aprovação de um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos para combater os efeitos da pandemia de Coronavirus, ofuscando a queda do índice de atividade de serviços, o PMI, da China.
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Na Europa, as bolsas reduziram ganhos mas fecharam em alta, após os PMIs compostos da Alemanha e Reino Unido terem vindo abaixo do esperado, embora o da Zona do Euro tenha superado as estimativas. Indicadores econômicos positivos, com destaque para a revisão para cima na criação de empregos nos Estados Unidos em junho pela ADP, ajuda a sustentar os ganhos nas bolsas de Nova York.
O petróleo também se beneficiou do maior apetite por risco nos mercados, sobretudo depois que o Departamento de Energia dos EUA informou que os estoques da commodity no país recuaram 7,3 milhões de barris na semana passada, queda bem maior que a redução de 1,8 milhão estimada pelos agentes do mercado. O dólar volta a se enfraquecer em relação a outras moedas fortes e grande parte das emergentes ligadas a commodities.
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As expectativas com a retomada da atividade econômica global sustentam ganhos na B3, reforçados principalmente pelos sinais de demanda por petróleo e pela forte revisão do dado de geração de emprego nos EUA em junho.
A busca por ativos de risco é alimentada ainda pela expectativa de que um acordo sobre o pacote de ajuda nos EUA seja anunciado ainda nessa semana. A questão fiscal no Brasil, no entanto, ainda demanda cautela por parte dos investidores.
Nesta quarta-feira, os investidores aguardam pelo final da reunião do Copom, após o fechamento do mercado. A expectativa do mercado é de que a Selic caia de 2,25% para 2% e que o comunicado sinalize se o ciclo de afrouxamento chegou ao fim.
Depois da realização de ontem, o Ibovespa tem nova sessão de ganhos e próximo as 14 horas mostrava alta de 1,3%, aos 102.575 pontos, tendo como destaques positivos as ações da BR Malls, Gerdau, e empresas de papel e celulose e, no campo negativo, as ações do setor de proteína animal e Ambev.
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