- Os credores da Light (LIGT3) foram à Justiça alegando que a companhia estaria tentando burlar a Lei de Recuperação Judicial (RJ)
- O pedido é de que a companhia não estenda os efeitos da RJ à concessionária, que é a parcela com o maior volume de dívidas, incluindo debêntures.
- As ações da companhia, no entanto, parecem não se afetar com a notícia. Às 10h44, os papéis da Light estavam cotados a R$ 3,96, com valorização de 1,80%.
Os credores da Light (LIGT3) foram à Justiça alegando que a companhia estaria tentando burlar a Lei de Recuperação Judicial (RJ). O pedido é de que a companhia não estenda os efeitos da RJ à concessionária, que é a parcela com o maior volume de dívidas, incluindo debêntures.
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No pedido, apresentado à 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, os credores afirmam que a Light tenta uma manobra para burlar a lei, que impede a recuperação judicial de concessionárias de energia.
As ações da companhia, no entanto, parecem não se afetar com a notícia. Às 10h44, os papéis da Light estavam cotados a R$ 3,96, com valorização de 1,80%.
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As dívidas da companhia superam R$ 11 bilhões. Dentro dos ônus encontram-se debêntures, bônus emitidos no exterior, Cédula de Crédito Bancário (CCBs) e empréstimos feitos em moeda estrangeira.
A Light é responsável pelo atendimento elétrico de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. Um dos principais acionistas da empresa é Carlos Alberto Sicupira, sócio da 3G Capital e um dos homens mais ricos do Brasil, além de um dos principais acionistas da Americanas (AMER3). O empresário detém 10% de participação na Light.
O outro acionista majoritário da empresa é Ronaldo Cezar Coelho, político do Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB -RJ), que detém 20% da empresa.
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