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Abertura de Mercado: Exterior tem fôlego curto após estímulos de Trump

Veja a agenda econômica do dia no Brasil e no mundo

Abertura de Mercado: Exterior tem fôlego curto após estímulos de Trump
Presidente norte-americano, Donald Trump (Chris Kleponis/EFE)
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  • As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, após dados chineses reforçarem esperanças de que a China está se recuperando da crise
  • No próximos dias, as atenções no exterior ficam nos indicadores de vendas no varejo e produção industrial da China e dos Estados Unidos
  • No Brasil, o Ibovespa e as blue chips, Vale e Petrobras, podem se beneficiar da alta das commodities

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, após dados chineses reforçarem esperanças
de que a segunda maior economia do mundo está se recuperando da crise de coronavírus.

Dados oficiais mostraram que a taxa anual de deflação ao produtor da China desacelerou de 3% em junho para 2,4% em julho, ficando abaixo da previsão de analistas, de 2,6%. Já a inflação anual ao consumidor ganhou força no mesmo período, de 2,5% para 2,7% como se previa.

Já a maioria dos índices futuros das bolsas de NY e as bolsas europeias operam em alta nesta manhã, após o presidente americano, Donald Trump, assinar no fim de semana decretos executivos que estendem estímulos fiscais para combater os efeitos da crise de coronavírus.

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Sem um acordo no Congresso em torno do pacote fiscal trilionário e em campanha à reeleição, o presidente determinou entre outras medidas um bônus extra semanal a desempregados com valor menor de US$ 400 em vez dos US$ 600 pagos até agora.

O quadro grave de coronavírus nos EUA bem como as tensões entre China e EUA contribuem para limitar o otimismo com a recuperação econômica global. No próximos dias, as atenções no exterior ficam nos indicadores de vendas no varejo e produção industrial da China e dos Estados Unidos.

No Brasil, o Ibovespa e as blue chips Vale e Petrobras podem se beneficiar da alta das commodities, após as perdas na sexta-feira. No entanto, o desconforto com o risco fiscal brasileiro tende a perdurar, sobretudo nos juros futuros e no dólar.

O debate sobre a extensão do auxílio emergencial, que vale só até este mês, segue no radar. Na agenda local, os investidores estarão atentos ainda na ata do Copom, vendas no varejo, pesquisa mensal de serviços e IBC-Br.

Agenda econômica 10/08

Brasil: A semana traz a divulgação da ata do Copom (terça- feira); vendas no varejo de junho (quarta-feira); pesquisa mensal de serviços (quinta-feira), IBC-Br e Pnad Contínua do 2o trimestre na sexta-feira. Entre os balanços corporativos, destaque para Eletrobras (quarta-feira); B2W e Lojas Americanas (quinta-feira) e Cemig na sexta-feira.

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EUA: Serão divulgados inflação ao consumidor de julho na quarta-feira, pedidos de auxílio desemprego na quinta-feira e
produção industrial de julho na sexta-feira.

Europa: São esperados o PIB do Reino Unido no 2o trimestre e produção industrial da Zona do Euro quarta-feira e PIB da Zona do Euro do 2o trimestre na sexta-feira.

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