A soma de notícias positivas mundo afora se refletiu no comportamento das bolsas hoje. Na Europa foi
conhecido pela manhã o CPI, inflação ao consumidor, da zona do euro que mostrou desaceleração ao
atingir 6,1% na leitura anual no mês de maio, ficando abaixo do esperado.
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Nos EUA, ontem à noite, foi aprovado o projeto de lei que suspende o teto da dívida americana até janeiro de 2025. Embora o texto ainda precise do crivo do Senado, o avanço na Câmara dos Representantes foi um importante passo para eliminar o risco de um inédito calote por parte da maior economia do planeta. Com esse pano de fundo, as bolsas na Europa, bem como os índices acionários de NY encerraram a primeira sessão de junho no terreno positivo.
O melhor humor foi visto também em outros mercados, de forma que durante a madrugada o minério de ferro avançou quase 6% em Dalian, na China, e os contratos futuros de petróleo avançaram 2% na sessão de hoje. O apetite ao risco pressionou o dólar frente a outras moedas fortes, e não foi diferente com a moeda brasileira. No dia, a moeda norte-americana cedeu 1,31%, e encerrou cotada a R$ 5,01.
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Em meio ao benigno cenário externo, a bolsa brasileira também digeriu o dado do PIB do 1T23, acima do
esperado. Pela manhã o IBGE divulgou os números do 1o trimestre com o crescimento surpreendente de
1,9% na comparação com o 4T22, impulsionado pelo expressivo impulso de quase 22% do setor
agropecuário.
Desta forma, a sessão também foi positiva para o Ibovespa, que avançou pouco mais de 2%, e encerrou cotado aos 110.565 pontos, com giro financeiro de R$ 30 bilhões. Na curva de juros futuros, apesar do dado forte de atividade, somado ao positivo dado de trabalho conhecido na véspera, a sessão
foi de queda em praticamente todos os vértices.