Os países da América Latina e do Caribe, entre eles o Brasil, estão na vanguarda no desenvolvimento das moedas digitais dos bancos centrais (CBDC), mas ainda é preciso avançar em regulação para que os novos criptoativos sejam adotados pela população, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Em relatório, o FMI diz que metade dos países da América Latina estão considerando opções de CBDCs de varejo, para uso geral, e de atacado, para uso por instituições financeiras. As nações são movidas pela busca por soberania monetária e inclusão financeira, mas o Fundo avalia que, primeiro, a região deve se concentrar em atender a necessidade da população por pagamento digital e aprimorar os mecanismos de coleta e registro de dados, para garantir transparência. “Se bem projetadas, as CBDCs podem fortalecer a usabilidade, resiliência e eficiência dos sistemas de pagamento e aumentar a inclusão financeira na América Latina”, afirma o Fundo Monetário.
Segundo a instituição, Brasil, Argentina, Colômbia e Equador estão entre os 20 países mais avançados na adoção de criptoativos. O projeto de moeda digital do Banco Central brasileiro está em estágio avançado, e a CBDC está aprimorando o processo de tokenização de ativos, o que pode aumentar a liquidez de ativos brasileiros como imóveis, ações e commodities, diz o FMI.
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