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- Desde fevereiro de 2021, o sistema “aberto” de dados financeiros está disponível no Brasil
- De acordo com um estudo realizado pelo Google Cloud em parceria com a R/GA, porém, 25% das instituições financeiras analisadas ainda não oferecem Open Finance aos clientes e 40% delas disponibilizam apenas um serviço integrado a esse ecossistema
- A aceitação desse ecossistema pelos clientes depende do entendimento dos benefícios que ele proporciona e fatores envolvendo segurança
Desde fevereiro de 2021, o sistema “aberto” de dados financeiros está disponível no Brasil. Primeiro com o Open Banking, restrito aos dados tradicionais, como contas e operações de crédito, e, depois, com Open Finance, que permite a transferência de mais dados financeiros, como investimentos, seguros e previdência.
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O objetivo dessa tecnologia é facilitar a transferência de informações e movimentações financeiras do usuário, seja uma empresa ou uma pessoa física, entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central. Com o acesso ao histórico financeiro do cliente, as instituições podem oferecer serviços mais personalizados para cada perfil.
De acordo com um estudo realizado pelo Google Cloud em parceria com a R/GA, porém, 25% das instituições financeiras analisadas ainda não oferecem Open Finance aos clientes e 40% delas disponibilizam apenas um serviço integrado a esse ecossistema. A pesquisa “Finfacts” analisou 21 instituições financeiras, entre bancos e fintechs, em abril de 2023, com foco nos produtos e serviços financeiros oferecidos.
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Para Marisa Kinoshita, gerente sênior de Marketing do Google Cloud para o Brasil, esses resultados não representam uma resistência dos consumidores ou das empresas em relação ao Open Finance. “Entendemos que se trata de algo recente ainda e que, portanto, existe muita oportunidade para ser explorado e gerar inovação a todo o setor”.
Segundo Kinoshita, a aceitação desse ecossistema pelos clientes depende do entendimento dos benefícios que ele proporciona. Para isso, as instituições financeiras devem focar no aprimoramento da experiência do usuário (UX) a partir do bom uso da tecnologia.
A pesquisa destaca alguns pontos a serem melhorados nesse sentido envolvendo falta de clareza sobre as etapas de abertura de conta e experiências com chatbot.
Fatores envolvendo segurança também foram analisados pela pesquisa e, segundo o head de Google Cloud no Brasil, Marco Bravo, oferecer um sistema seguro e com serviços personalizados ainda é um desafio para as instituições financeiras e, por isso, representa um grande diferencial. “Nunca o bom uso da tecnologia foi um fator tão decisivo na performance dos bancos”.
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Alguns exemplos fornecidos pelo estudo sobre esse tema são que nenhuma das instituições analisadas solicita a reautenticação no aplicativo logo após o bloqueio da tela do celular e 50% delas ainda não oferecem recursos extras de segurança, como geolocalização, wifi e identificação de voz.
Ao olhar para trás, contudo, o especialista reconhece um ganho de maturidade das empresas, especialmente, no uso da nuvem no trabalho. “O intuito delas é modernizar seus ambientes de TI, além de tornar os seus sistemas mais confiáveis, adotar o trabalho híbrido e gerar inovação para o negócio”.