Após o prazo de declaração do Imposto de Renda, é natural aguardar ansiosamente pela restituição, especialmente para aqueles que têm direito a receber. Os pagamentos são realizados em lotes, iniciando em 31 de maio e encerrando em 29 de setembro.
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No primeiro lote, mais de R$ 7,5 bilhões foram distribuídos entre 4,1 milhões de contribuintes. Se você está na lista de restituição e o valor ainda não foi depositado em sua conta, não é motivo para desespero. No entanto, é importante ficar atento aos prazos e entender as possíveis razões para o atraso, como aponta esta matéria do Bora Investir.
É fundamental acompanhar o calendário dos lotes de restituição, que segue uma ordem de prioridade estabelecida pela Receita Federal.
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Confira as datas:
1º lote: 31/05/2023
2º lote: 30/06/2023
3º lote: 31/07/2023
4º lote: 31/08/2023
5º lote: 29/09/2023
A cada lote, a Receita Federal libera os pagamentos com base em critérios prioritários, que são os seguintes:
1) Contribuintes acima de 80 anos
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2) Pessoas com mais de 60 anos
3) Contribuintes com deficiência ou doença grave
4) Pessoas cuja principal fonte de renda seja o magistério
5) Quem utilizou a declaração pré-preenchida ou indicou a chave Pix para restituição
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6) Demais contribuintes
Caso sua restituição ainda não tenha sido depositada, existem algumas possíveis razões para isso. Confira algumas delas:
Declaração com status em processamento: O processamento das restituições pode levar tempo, especialmente se a declaração for complexa ou se a Receita Federal estiver com grande demanda de trabalho.
Dados bancários incorretos: Verifique se você forneceu corretamente as informações bancárias ao preencher a declaração. Números de conta ou agência bancária incorretos podem resultar em falha no depósito.
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Cadastro da conta de outra pessoa: Certifique-se de que a conta bancária informada seja de sua titularidade. A Receita Federal realiza a transferência apenas para contas em nome do titular da declaração.
Pendências ou inconsistências na declaração: Se houver pendências ou inconsistências em sua declaração de Imposto de Renda, a Receita Federal pode reter a restituição até que a situação seja regularizada, como débitos pendentes com o governo ou erros e omissões na declaração.
Dívidas com a Receita Federal: Caso você possua dívidas ou débitos pendentes com a Receita Federal, a restituição pode ser utilizada para compensar esses valores. Nesse caso, o valor não será depositado em sua conta.
Problema na transferência do Banco do Brasil: O pagamento da restituição é realizado pelo Banco do Brasil. Se os dados da conta estiverem corretos, mas ocorrer uma falha na transferência, o valor pode retornar para a Receita Federal.
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Para solucionar essas questões, é recomendado acessar o site da Receita Federal e consultar a opção “Consultar a Restituição”. Insira seus dados pessoais conforme solicitado para obter informações detalhadas sobre o processamento da declaração e o status da restituição.
Se, mesmo após essas medidas, a restituição não for depositada, é aconselhável relatar o ocorrido à Receita Federal e buscar o auxílio de um contador. Esse profissional poderá analisar a situação com mais detalhes e fornecer orientações específicas para solucionar o problema.
Por fim, é válido mencionar que existe a possibilidade de antecipar a restituição por meio de empréstimos chamados de “antecipação de restituição”. “Ao optar pela antecipação da restituição, o contribuinte está obtendo um empréstimo com base no valor estimado da sua restituição de imposto de renda. A instituição financeira adianta esse valor para ele e, quando a restituição for efetivamente recebida da Receita Federal, ela será utilizada para quitar o empréstimo”, afirma Kályta Caetano, head de contabilidade da MaisMei.
Entretanto, essa opção requer cuidado, pois pode resultar em problemas financeiros no futuro. Recomenda-se avaliar com cautela antes de optar por essa alternativa.
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* Conteúdo produzido com ajuda de inteligência artificial (IA)